Para alguns, o coronavírus se manifesta com sintomas de uma gripe comum; para outros, a doença pode ser uma luta de vida ou morte. Este foi o caso de Ginny Gardner, que ficou internada por meses na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Ginny Gardner testou positivo para Covid-19 em outubro e logo começou a ter problemas respiratórios. Ela passou semanas no respirador mecânico em um hospital do Condado de Pitt, sem receber visita presencial de familiares.
Sua irmã, Amanda Stocks, diz que a família até comia em restaurantes perto do hospital só para se sentir perto de Ginny. Foi uma montanha-russa de emoções por várias semanas, sem a certeza se ela sobreviveria.
Amanda criou um grupo no Facebook para compartilhar os altos e baixos de sua irmã com o vírus. O que começou como um círculo íntimo foi expandido para todos que conhecem Ginny Gardner e sua família.
Ginny voltou para casa uma semana antes do Natal e está muito melhor. Ela ainda precisa receber oxigênio, mas com o tratamento, está ficando mais forte a cada dia, conta Amanda.
Amanda revelou que o quadro grave de sua irmã levou muitos de sua família de volta para Deus. “Nossa fé em Deus foi restaurada em alguns de nós. Acreditamos que Ele é a razão de ela ainda estar aqui”, disse à emissora WNCT-TV.
“Quando ela estava lá, todo mundo ficou muito, muito abalado. Alguns dias ficamos bem, outros dias queríamos arrancar a cabeça uns dos outros. Quando isso aconteceu, eu literalmente perguntei a Deus: 'Por que o Senhor fez isso com minha irmã?'”, disse ela.
Ela ainda deixa um recado: “Se você não acredita [na doença], precisa começar a acreditar. Porque pode derrubar alguém que você ama. Tome cuidado. Se não estiver se sentindo bem, fique em casa. Se você não quiser usar uma máscara, é por sua conta. Mas, fique em casa. Não faça o que pode ser fatal para outra pessoa”, disse Amanda.