De acordo com o Worldometer, um painel de estatísticas mundiais, o número de abortos é excessivamente maior que o número de mortes por Covid-19 durante todo o período da pandemia. Essa comparação é assustadora quando os números ficam lado a lado.
A soma das mortes provocadas pela pandemia, desde o começo, em todo o planeta é de 2,6 milhões [dados fornecidos pelo Google]. E o número de abortos provocados durante o mesmo período é de 51,2 milhões (contando com a soma dos 42,6 milhões de abortos feitos em 2020 e os 8,6 milhões de abortos realizados até a publicação desta matéria, em março de 2021).
O portal Worldometer compila dados de fontes oficiais e é abastecido com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A página sobre interrupções de gestações informa que somente no ano de 2021, em dois meses e meio, 8,6 milhões de bebês foram abortados, observou o site Aleteia, defensor da bandeira pró-vida.
Abortos realizados em 2020, somados com abortos realizados até 16 de março de 2021, às 11h35, totalizam mais de 51 milhões de abortos até agora. (Foto: Worldometers)
Abortar é pecado?
O jornalista pró-vida Bernardo Küster, diretor do Jornal Brasil Sem Medo, defende que além de ser pecado, o aborto também é um crime, mesmo quando é feito “legalmente”. Segundo ele, o aborto está tipificado no Código Penal Brasileiro como “crime de assassinato”, porém, a lei exclui a pena em caso de estupro, risco de vida da mãe ou anencefalia.
É importante então ressaltar que não existe “aborto legal” no Brasil, o que existe é a exclusão da pena em casos específicos, como o estupro. “O estupro é crime, mas matar uma criança ainda dentro da barriga também é crime. Trata-se de um ser humano”, ele defende em seu canal no YouTube [vídeo publicado em 18.08.2020].
E se o aborto for a melhor alternativa? Segundo o teólogo John Piper “não existe permissão para o homicídio”. Uma pessoa pode até pensar: que esperança tem essa criança? A resposta é essa: “Uma esperança infinita. Deus é Deus”, exclamou o teólogo.
Em defesa da vida desde o ventre
De acordo com Piper [vídeo publicado no YouTube], os cristãos não deveriam devotar seus esforços pensando em como se livrar dessas crianças, mas em como entrar nessas vidas, e ajudar, e se importar, e providenciar esperança para as crianças nascidas.
“Jesus morreu na cruz pelos pecados da humanidade”. E esses pecados estão relacionados a roubo, morte, abuso, estupro, mentira, vaidade, fofoca, entre tantos outros. A resposta para o perdão do pecado [caso o pecador realmente se arrependa] está na Bíblia:
“Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3.25-26)
“Se isso funciona, nós temos as melhores boas-novas para as piores pessoas do mundo, incluindo nós mesmos”, ressaltou Piper. Durante uma oração pública, em 2015, em frente à Clínica Planned Parenthood (Paternidade Planejada), na Califórnia, EUA, conhecida mundialmente, Piper profetizou: “Que eles promovam pais que criem bem seus filhos, ao invés de ajudarem pais a pararem de ser pais ao matar suas crianças. Que não tirem a vida de futuros pais ainda no ventre”, concluiu.