Uma professora cristã de escola primária, no Reino Unido, perdeu seu emprego por questionar o conselho de Stonewall e Mermaids, que encorajou a 'transição de gênero' de um aluno de 8 anos sem qualquer evidência médica.
A professora enfrenta agora uma série de investigações de vários órgãos reguladores. Ela conta que a criança acreditava ter nascido em um corpo errado e queria ser tratada como um menino.
Com base no conselho de organizações de direitos trans, o conselho instruiu todos os funcionários da escola sempre se referirem à criança por nomes e pronomes masculinos e que ela deveria usar banheiros e vestiários masculinos.
Hannah (nome fictício da professora) foi apoiada pelo Christian Legal Centre e denunciou o Conselho, alegando que a abordagem não se baseava em evidências médicas ou no cumprimento dos procedimentos de proteção. Ela disse também que isso colocava em risco a saúde e o bem estar da criança.
Resposta do Escola
Em resposta à ação legal de Hannah, a escola a rejeitou por “divulgar informações confidenciais a seus advogados e ao Tribunal”.
A escola denunciou Hannah ao Comissário de Informação por um crime sob a Lei de Proteção de Dados. O Comissário de Informação concluiu que não havia nenhuma evidência de crime e decidiu não tomar mais nenhuma ação.
A escola também denunciou Hannah ao regulador profissional, Agência de Regulação do Ensino (TRA), por uma suposta quebra de confidencialidade. A TRA está investigando o caso.
Se considerada culpada de má conduta profissional, Hannah pode enfrentar uma proibição vitalícia da profissão.
Denunciando Hannah ao Disclosure and Barring Service (DBS), a escola tentou impedi-la de lecionar. O DBS, no entanto, se recusou a impor uma proibição enquanto se aguarda mais investigações. Depois de uma longa carreira como professora profissional, Hannah foi forçada a trabalhar numa lanchonete.
Defesa da professora
Hannah entrou com uma ação no Tribunal do Trabalho contra a escola por vitimizá-la por denúncia, demissão injusta e discriminação religiosa.
Ela alegou que a escola a dispensou e a denunciou a uma série de reguladores, por ela ter criticado a prática da escola que colocava em risco a segurança, a saúde e o bem-estar de uma criança.
O Tribunal do Trabalho deve ouvir a reclamação em agosto de 2024. Hannah escreveu esta semana para a secretária de educação, Gillian Keegan, solicitando uma reunião para discutir seu caso.
A investigação da TRA acontece apesar de um relatório contundente publicado no mês passado pela Policy Exchange. O relatório revela a extensão perturbadora do transgenerismo extremo e da ideologia de identidade de gênero nas escolas do Reino Unido.
“Uma geração de crianças está sendo decepcionada, porque padrões de proteção bem estabelecidos estão sendo comprometidos”, diz o relatório.
“Os princípios de proteção estão sendo rotineiramente desrespeitados em muitas escolas secundárias, que estão negligenciando suas responsabilidades de proteção em favor de um conjunto de crenças contestadas de uma forma que pode comprometer o bem-estar e a segurança das crianças”, concluiu.