O presidente dos EUA, Donald Trump, concedeu perdões completos e incondicionais a 23 ativistas pró-vida, que haviam sido processados pelo Departamento de Justiça sob a Lei de Liberdade de Acesso às Entradas de Clínicas (FACE), em razão de protestos pacíficos em frente a clínicas de aborto.
A assinatura da ordem executiva ocorreu nesta quinta-feira (23), um dia antes da Marcha Pela Vida. "É uma grande honra assinar este perdão", afirmou Trump, ao criticar a legislação da administração Biden, que, segundo ele, tem como alvo específico "pessoas idosas".
🚨 BREAKING: President Donald J. Trump grants pardons to peaceful pro-life protesters prosecuted by the Biden administration over exercising their First Amendment rights. pic.twitter.com/XwzU4dEJt8
— Trump War Room (@TrumpWarRoom) January 23, 2025
Segundo os advogados da Thomas More Society, uma organização defensora da vida e da liberdade religiosa, as condenações dos manifestantes foram "fatalmente falhas e claramente injustas".
De acordo com uma petição apresentada pela organização, entre os presos estavam avós, pastores, um sobrevivente do Holocausto e um padre católico.
Steve Crampton, conselheiro sênior da Thomas More Society, declarou: “Esses heroicos defensores da vida, que se manifestaram pacificamente, foram tratados vergonhosamente pelo Departamento de Justiça de Biden, com muitos sendo marcados como criminosos e perdendo direitos fundamentais que consideramos garantidos como cidadãos americanos. Hoje, sua preciosa liberdade é restaurada.”
Alguns manifestantes foram poupados de penas de prisão, mas vários foram sentenciados a pelo menos dois anos em prisão federal, A pena mais longa dada a um desses manifestantes foi de quatro anos e nove meses, de acordo com a ACI Digital.
Marcha pela Vida
A Marcha Pela Vida acontece nesta sexta-feira (24), em Washington, D.C., e espera reunir milhares de pessoas no evento, que tem como principal objetivo defender o direito à vida e aumentar a conscientização sobre as questões relacionadas ao aborto.
Desde sua primeira edição, em 1974, a marcha tem sido um marco para os defensores da vida, que se manifestam pacificamente contra a legalização do aborto e promovem uma visão que valoriza a vida humana desde a concepção.
Com a participação de grupos pró-vida de diversas origens, incluindo organizações religiosas, ativistas e cidadãos comuns, a marcha busca fortalecer a mensagem de que cada vida tem valor e merece ser protegida.
Donald Trump não participará pessoalmente da Marcha Pela Vida. Em vez disso, ele fará um discurso por meio de videoconferência, enquanto o vice-presidente JD Vance discursará presencialmente no evento.