O suicídio de um ‘pop star’ britânico dos anos 70 deu errado quando ele aterrissou em seus pés - literalmente - enquanto lutava para superar o vício do álcool.
John Gaughan saltou da janela do terceiro andar de sua casa, mas milagrosamente sobreviveu, embora com lesões graves.
Quando ele estava se recuperando, ele clamou a Deus por ajuda - e “Jesus veio batendo à sua porta” - por meio de um vizinho que quis prestar-lhe ajuda.
"Bem, o homem era gentil e preocupado, e era como se ele realmente tivesse ouvido minha oração", lembrou o músico de 63 anos, que uma vez foi parte da banda Herman's Hermits.
“Suponho que ele era mais um Bom Samaritano; Um vizinho preocupado. Ele também era um ancião evangelista, da igreja pentecostal Elim, que ficava nas proximidades. Ele atendeu a uma ordem que recebeu de Deus, para ver se eu estava bem.
"Esse foi o começo de um longo caminho para a cura e a liberdade. Fui à sua igreja e entreguei minha vida ao Senhor, mas tive muitos contratempos. Eu tinha tentado me livrar do álcool por algum tempo antes de minha conversão, mas aquilo tinha-se revelado impossível até agora”, contou o músico.
Alcoolismo e carreira
"Eu tinha começado a beber ainda adolescente e fiquei ainda mais viciado enquanto minha carreira decolou, quando eu tinha apenas 19 anos”, acrescentou.
"Eu me inscrevi para uma série de contratos de gravação, incluindo um com Roger Cook e Roger Greenaway - principais contratantes da época. Eu até me juntei à banda ‘Herman's Hermits’ por um breve período, tocando com eles em uma turnê americana no início dos anos 70, que incluiu um show no ‘Madison Square Garden’, em Nova York. Na verdade, estou na capa do álbum ao vivo gravado lá”, disse.
Após sua breve passagem pela banda, John assumiu um novo nome artístico para sua carreira solo.
"Eu também trabalhei como artista solo - usando o nome Bobby Moonshine por um tempo - mas o álcool provou ser um grande obstáculo para o meu progresso, e eu não consegui capitalizar as oportunidades como resultado”, revelou.
Desafios na nova vida
John contou que após a sua conversão, sua vida não se transformou em um mar de rosas, pois o álcool ainda exercia um forte controle sobre ele.
"Minha nova vida cristã também foi inicialmente prejudicada pelo controle que isto [vício] tinha sobre mim. Então eu fui apresentado a uma senhora evangelista que, por meio de uma "palavra de conhecimento" (um dom do Espírito Santo mencionado no Novo Testamento - 1 Coríntios 12.8), me disse que meu vício era o resultado de uma maldição hereditária, por parte do meu avô”, contou.
"Eu estava confuso com isso no início, porque o avô que eu conhecia não tinha esse problema. Mas eu descobri mais tarde que ele era de fato não era meu avô, e que meu verdadeiro avô, que eu nunca tinha conhecido, tinha morrido prematuramente, com um grave problema relacionado à bebida alcoólica”, acrescentou.
John conta que aceitou que a evangelista orasse por ele, para livrá-lo daquela maldição.
"A evangelista devidamente orou nesta situação e, em nome de Jesus, me livrando da maldição. Eu senti uma limpeza imediata, e foi curado diretamente! Eu não toquei mais em uma gota de bebida alcoólica, desde então”, relatou.
John conta que esta luta contra o alcoolismo e o livramento de uma tentativa de suicídio são apenas partes de um gigantesco testemunho que ele tem e está tentando expor em um novo livro.
"É como se eu tivesse ido ao inferno e voltado. Mas agora eu tive um toque do céu e Deus tem suprido minhas necessidades de muitas maneiras - financeiramente, emocionalmente e de outra forma. É um privilégio servir ao meu Senhor, especialmente como pastor agora", disse
John foi ordenado no ramo evangélico da Igreja Episcopal (Anglicana) nos Estados Unidos, mas no entanto, firmou suas raízes de ‘Yorkshire’ (Reino Unido) como pastor da Igreja Congregacional em Driffield, East Yorkshire e agora usa seu dom musical para compor músicas que glorificam a Deus.
