Na última sexta-feira (17), o jovem policial militar e youtuber Gabriel Monteiro publicou um vídeo que acabou chamando a atenção para o debate sobre a questão do aborto. Uma jovem chegou a se emocionar, ao ficar sem argumentos para defender o "direito ao aborto" e se deparar diante da realidade do bebê sofrer durante qualquer um dos muitos procedimentos abortivos.
O vídeo foi gravado em um formato já conhecido por muitos atualmente, que se chama "Change my Mind" ("Mude a Minha Mente"). O youtuber coloca uma mesa na calçada de uma rua movimentada e convida as pessoas a falarem sobre determinado assunto com ele, apresentando um contraponto à opinião dele, que no caso, se coloca contra o feminismo.
Diversas apoiadoras do feminismo se assentaram para debater com o PM, mas uma em especial chamou a atenção nas redes sociais. Uma jovem tentou defender o "direito ao aborto", mas não segurou as lágrimas ao se imaginar no lugar de um bebê abortado.
"O aborto é a liberdade da mulher, liberdade dela escolher se ela quer abortar ou não", disse.
Questionada por Gabriel se a mulher teria o direito de matar um bebê, a jovem respondeu que "não, mas a mulher tem o direito de escolher".
"Quando isso acontece (gravidez indesejada), não é o homem que vai ter que arcar com as despesas, nada da criança, é a mulher que vai ter que sustentar essa criança e passar por várias coisas", afirmou a jovem.
Gabriel lembrou que a pensão alimentícia está prevista na lei e a garota insistiu.
"Meu pai não paga pensão há mais de dois anos", ela insistiu.
"Seu pai está errado e ele deveria estar preso", ele respondeu.
A jovem então argumenta, apontando a falibilidade da lei e o youtuber continua a questionando.
"E você acharia certo, porque o seu pai não paga a sua pensão, te matar?", perguntou. "Por que eu vou matar o feto que está na barriga da mãe, porque o pai não quer assumir?".
A jovem então fica sem argumentos e com os olhos cheios de lágrimas, alegando que está "se lembrando de algumas coisas".
Ao perceber a emoção da garota, Gabriel enxugou suas lágrimas e a abraçou.
Atualmente, o aborto no Brasil é permitido em casos específicos, como estupro e anencefalia do bebê. Porém, muitas mulheres continuam recorrendo ao procedimento clandestinamente e arriscando sua própria saúde, além do risco de um aborto mal sucedido resultar em sequelas irreversíveis para o bebê.