Conhecido por seu firme e embasado posicionamento conservador, o comentarista Caio Coppolla lançou recentemente um vídeo produzido para a Gazeta do Povo, no qual alerta sobre os perigos da ideologia de gênero e como ela tem transformado crianças, adolescentes e jovens em verdadeiras “cobaias” para seus experimentos sociais.
"Uma feminista falou que eu era mais um opressor cisgênero. Bom, vamos lá... cisgênero é o oposto de transgênero e transgênero é aquela pessoa que não se identifica com o próprio sexo biológico e se ela recorre a assistência médica para fazer tratamentos hormonais e intervenções cirúrgicas, ela é transexual", explicou Coppolla.
O comentarista então lembrou que a disforia de gênero é algo que pode tomar proporções graves.
"É preciso registrar que a disforia de gênero ou transtorno de identidade de gênero é uma realidade médica, diagnosticada e amplamente documentada, que afeta algo entre 0,3 e 0,6% da população adulta. É uma condição que no seu grau mais grave traz enorme sofrimento psicológico", destacou. "Existem alguns protocolos, ainda controversos, de acompanhamento, terapia, tratamento hormonal e em último caso, cirurgia de mudança genital a partir da maioridade".
Coppolla então explicou que o estabelecimento de tal parâmetro relacionado à idade para considerar o encaminhamento a tais protocolos não é por acaso.
"Essa preocupação com a idade do paciente tem uma razão de ser. Estudos apontam que 63 a 95% das crianças confusas com relação ao próprio gênero resolvem a questão sozinhas até o fim da adolescência e aceitam o seu sexo biológico", disse.
"Outro motivo para desconfiar de tratamentos mais drásticos, como a cirurgia por si só é o seu baixo índice de sucesso em trazer felicidade e paz de espírito ao transexual. O índice de mortalidade, suicídio e doenças psiquiátricas, são bem maiores nos transexuais operados do que na população em geral", acrescentou. "Existe toda a uma realidade estatística que está sendo varrida para debaixo do tapete".
O comentarista então alertou para a aplicação de hormônios e até mesmo cirurgias indicadas como solução para adolescentes e até mesmo crianças que possivelmente estejam passando pela disforia de gênero.
"Você acha que faz sentido antecipar tratamentos agressivos com hormônios para crianças? Tem cabimento promover uma cirurgia irreversível de mudança genital a um adolescente que sequer tem responsabilidade penal?", indagou.
"Há grupos de pressão na política e na mídia que enxergam na disforia de gênero uma grande oportunidade de promover a tal da ideologia de gênero e não se incomodam de testar suas teorias sociais, usando jovens como cobaias", acrescentou.
"Mas assim como eu, antes de pensar em ideologia ou política, você prefere ser prudente e pensar no bem-estar das nossas crianças? Então, compartilhe esse vídeo", finalizou.