O grupo pró-vida 'Centro para o Progresso Médico' (CMP) lançou seu mais recente vídeo, na última segunda-feira (8), no qual mostra funcionários da Federação Nacional do Aborto (NAF) dos Estados Unidos discutindo a venda de tecidos de bebês abortados, visando o lucro em uma relação "ganha-ganha".
No último vídeo da série de investigação do CMP, funcionários da NAF podem ser vistos discutindo um "programa de compra em grupo" das partes dos corpos dos bebês abortados. Apesar de o comércio de tecidos fetais ser considerado um crime federal nos EUA, muitos ainda lucram com esta prática, atendendo a pedidos de institutos de pesquisas.
Quando o investigador CMP (disfarçado) menciona doar uma parte das taxas cobradas dos pesquisadores para clínicas de aborto, um representante da NAF responde que os membros da Federação estariam interessados em tal arranjo.
"Sim, isso definitivamente soa como algo que alguns dos nossos membros estariam muito interessados", disse Sandy Fulkner, coordenadora de educação na NAF, junto à diretora da organização de formação, Jennifer Hart, mais tarde, chamando a negociação de "ganha-ganha" para as clínicas de aborto.
O vídeo também apresenta observações do diretor nacional da 'Planned Parenthood', Deb VanDerhei, que explica que alguns "colegas independentes" que "geram uma quantidade justa de renda" com esta "compensação" [comércio ilegal] dos tecidos de bebês abortados.
Clique abaixo para conferir (em inglês):
David Daleiden, líder da investigação do CMP com esta série de vídeos, disse em um comunicado compartilhado com o 'Christian Post' na última segunda-feira (8) que o vídeo com os representantes da NAF mostra que a organização pró-aborto "estava ansiosa para para participar destas reuniões e pagar os membros das clínicas membros das clínicas pelos tecidos fetais".
"Vários executivos da 'Planned Parenthood' e a liderança do instituto 'StemExpress' disseram aos nossos investigadores, muitas vezes, que a NAF foi uma parceira fundamental para a coleta do tecido fetal", acrescentou Daleiden.
"O fato é, a Federação Nacional do Aborto é uma cúmplice chave da 'Planned Parenthood' no esquema da StemExpress para lucrar com partes dos corpos do bebês abortados, e por esta razão eles estão desesperados para suprimir a liberdade de imprensa dos cidadãos e encobrir a evidência de suas ações ilícitas".
Desde o início do segundo semestre do ano passado, o Centro para o Progresso Médico lançou uma série de vídeos gravados secretamente, com o objetivo de mostrar o envolvimento da 'Planned Parenthood' e de outros grupos no comércio ilegal das partes dos corpos de bebês abortados.
Os vídeos geraram controvérsias e renovaram os esforços em nível estadual e federal nos Estados Unidos para exigir que o governo Obama retire o seu financiamento concecido à rede de clínicas de aborto 'Planned Parenthood'.
Em outubro passado, a Presidente da 'Planned Parenthood', Cecile Richards anunciou que a sua organização iria parar de receber uma compensação financeira para doações de tecidos fetais.
"Isso remove sem sombra de dúvida, a idéia ridícula de que a 'Planned Parenthood' tem qualquer interesse financeiro em doações de tecidos fetais", afirmou Richards.
Militantes pró-vida, incluindo David Daleiden (responsável pela gravação e divulgação dos vídeos), responderam que a decisão de remover a 'compensação' foi "uma admissão de culpa" por parte da 'Planned Parenthood'.
"Se o dinheiro que a Planned Parenthood tem recebido por partes dos corpos de bebês abortados foi realmente um legítimo 'reembolso', por que cancelá-lo?", questionou Daleiden outubro passado.
"Isso comprova o que o CMP vem dizendo o tempo todo: a 'Planned Parenthood' não incorre em custos reais e os pagamentos por partes fetais coletadas sempre foram uma margem de lucro extra".
O mais recente vídeo secreto publicado on-line pela CMP mostra Daleiden e outro membro da CMP, os quais estão sendo processados, sob acusação de falsidade ideológica e em envolvimento na venda de tecidos fetais, no Texas.
Em janeiro, um grande júri do Condado de Harris (Texas / EUA) indiciou Daleiden e Sandra Merritt com acusações criminais, relativas à adulteração de registros do governo.
Muitos protestaram contra a acusação, com petições patrocinadas por sites pró-vida, como o lifesitenews.com, que já conquistaram mais de 130.000 signatários.