Foi do momento mais difícil de sua vida que nasceu o seu ministério. A história de Juninho Black foi marcada por uma luta contra uma enfermidade, que se transformou em um testemunho impactante. Após descobrir um grave problema de coração aos 18 anos, ele decidiu buscar a Deus e compor canções que declaravam o fortalecimento de sua fé naquele período.
Hoje, aos 31 anos, ele vê o seu ministério frutificando nas vidas de muitas pessoas, que relatam terem sido edificadas por suas canções e seu testemunho. Em entrevista exclusiva ao Guiame, durante sua participação na Expoevangélica 2018, Juninho explicou que atualmente se alegra em olhar para trás e ver que Deus transformou sua maior dor em seu ministério.
“Tudo o que eu passei, tanto com relação à saúde, quanto espiritual, fez parte da história que Deus havia escrito para o meu ministério. Eu creio piamente nisso, porque eu não tinha um desejo, um sonho de ser cantor, de gravar CD, de fazer parte de uma gravadora. Tudo foi acontecendo de forma natural”, disse.
“Eu costumo dizer que é nos momentos mais difíceis que Deus nos confia as coisas mais preciosas. Quando eu tive esse problema eu estava com 18 anos. [...] Acho que não é comum que alguém queira morrer em alguma fase da vida, mas naquela época, com 18 anos, eu queria menos ainda. Estava cheio de expectativas, cheio de sonhos e eu descobri que tinha um problema no coração”, acrescentou.
Juninho lembrou que aquele período de enfermidade o levou a entender o que é depender realmente de Deus, pois mesmo sem qualquer condição financeira de tratar o problema cardíaco, ele sentiu o cuidado divino sobre sua vida em todo o tempo.
“Eu fiquei dos 18 aos 20 anos vivendo 100% na dependência de Deus, porque não tinha condição financeira nenhuma para fazer uma cirurgia, para poder cuidar do problema. Eu busquei acalento no Espírito Santo e comecei a escrever as minhas canções, justamente para me sentir aliviado daquilo que eu estava passando”.
“Temperou”
O cantor e compositor também comentou o seu lançamento mais recente, o clipe canção “Temperou”, que fala sobre a passagem em que Jesus chama seus discípulos de “sal da terra e luz do mundo”. Juninho lembrou que se essa inspiração para temperar o mundo é genuinamente vinda de Cristo, não há perigo de “exageros”.
“Esse tempero quem nos traz é o próprio Deus e Ele faz tudo de forma perfeita. Eu não acredito que alguém que tenha o tempero do próprio Deus possa passar do limite, salgar demais”, destacou.
“Esse brilho que Deus nos deu serve para que a gente contagie as pessoas, para que a gente possa temperar o ambiente por onde quer que a gente passe”, explicou.