Kemilly Santos fala como buscar a maturidade espiritual: “Devemos enfrentar as guerras”

Em entrevista ao Guiame, Kemilly Santos fala sobre questões que fazem parte da caminhada de todos os jovens cristãos.

fonte: Guiame, Luana Novaes

Atualizado: Quinta-feira, 19 Julho de 2018 as 4:10

Nascida em uma família de pastores da igreja Assembleia de Deus, Kemilly Santos cresceu vendo a música fazer parte de sua vida. “Minha família é um muro à minha volta e todos eles cantam”, disse ela ao Guiame durante a Expoevangélica 2018.

A cantora de 21 anos, que se tornou uma referência na música pentecostal, sabe quais são os conflitos enfrentados pela nova geração e acredita que a Bíblia ensina a “receita certa” para esclarecê-los.

“A palavra de Deus diz que tudo é lícito, mas nem tudo convém. É engraçado que Deus não cita nada, Ele deixa você discernir o que convém ou não. Boa parte disso é direcionada pelo Espírito Santo dentro de nós”, esclarece.

Diante dos inúmeros “pode ou não pode” que os jovens lidam em sua caminhada, Kemilly acredita que o único comportamento errado e viver em desobediência. “[É errado] se o seu pastor disser não e você cometer. Mas [é diferente] se sua igreja permite, se seu pastor te dá respaldo, se você tem uma base espiritual que te acompanha”, orienta.

“Às vezes as pessoas têm uma ideia errada do assembleiano, porque pensam que ele acha que tudo é pecado, mas não é bem assim. Não acho que tudo seja pecado, só não acho que algumas coisas não cabem em mim. É diferente”, explica.

Para que os cristãos superem essas questões e caminhem em direção à maturidade espiritual, Kemilly acredita que é preciso enfrentar as batalhas da vida. “O limite da nossa visão, muitas vezes, nos faz ter medo e fugir de algumas guerras que Deus nos confia. A maturidade espiritual vem de experiências, de guerras, nas quais o Senhor está sempre conosco. Isso vai gerar não traumas, mas sim maturidade espiritual”.

Depois de dar voz ao sucesso “Fica Tranquilo”, Kemilly está prestes a lançar um EP com canções inéditas em parceria com a Sony Music, sua nova gravadora. No novo projeto, ela pretende abranger outros estilos musicais.

“Não vou sair do pentecostal, mas vamos abrir um leque maior. Vamos abrir todos os públicos para chegar até o batista, o adventista, o católico, o assembleiano”, afirma a cantora.

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