Os professores das redes públicas estadual e municipal de todo o país realizam, entre esta quarta-feira (14) e a sexta-feira (16), uma jornada de paralisações para defender que os governos cumpram a lei que instituiu o piso salarial nacional para a categoria, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). De acordo com a CNTE, professores de 23 estados e do Distrito Federal aderiram à paralisação.
Neste ano, o Ministério da Educação reajustou o valor em 22,22%, para R$ 1.451. Os professores pedem ainda que o governo federal destine 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação.
Segundo Roberto Leão, presidente da CNTE, um balanço inicial da mobilização indica que a maioria das redes estaduais e municipais tiveram as aulas suspensas.
De acordo com o balanço inicial da entidade, apenas no Espírito Santo e no Rio Grande do Norte as aulas foram mantidas. O Rio de Janeiro não participa da mobilização porque, segundo a assessoria de imprensa da CNTE, nenhum sindicato do estado é filiado à entidade.
O balanço sobre o número de escolas que efetivamente suspenderam as aulas será divulgado na sexta-feira pela CNTE.
Três estados, além do Distrito Federal, também aderem ao movimento, mas já estão sem aulas por causa de greves por tempo indeterminado. O DF está em greve desde 12 de março, Goiás parou em 6 de fevereiro, Piauí em 27 de fevereiro e Rondônia em 23 de fevereiro. Em Curitiba, uma assembleia no dia 8 de março decretou greve na rede muncipal a partir desta quarta-feira. Segundo a CNTE, na sexta-feira uma assembleia decidirá se a greve será mantida.