A taxa média de desemprego ficou em 10,6% em setembro, após registrar 10,9% no mês anterior , nas sete regiões pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em parceria com a Fundação Seade, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (26). O índice ficou relativamente estável, de acordo com a pesquisa.
No conjunto das sete regiões (Distrito Federal e regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo), o total de desempregados foi estimado em 2,362 milhões pessoas, 52 mil a menos em relação no mês anterior.
Em agosto (a defasagem é de um mês), no conjunto das regiões pesquisadas, os rendimentos
médios reais de ocupados e assalariados praticamente não variaram e seus valores ficaram em R$ 1.365 e R$ 1.411, respectivamente.
Na análise regional, o salário médio real dos ocupados sofreu redução em Salvador (2,2%, passando a valer R$ 1.005) e Porto Alegre (0,8%, ou R$ 1.429) e aumentou no Distrito Federal (2,9%, ou R$ 2.087). Nas outras regiões, as variações foram inexpressivas, como em Belo Horizonte (0,3%, ou R$ 1.357), Fortaleza (0,2%, ou R$ 915) e Recife (0,1%, ou R$ 998), ou inexistentes, como em São Paulo (R$ 1.460).
Região Metropolitana de São Paulo
Em setembro, a taxa de desemprego total passou de 11,2%, em agosto, para 10,6%. O contingente de desempregados foi estimado em 1,144 milhão pessoas, 60 mil a menos do que no mês anterior.