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Senado confirma Kerry como sucessor de Hillary no Departamento de Estado

Senado confirma Kerry como sucessor de Hillary no Departamento de Estado

Atualizado: Quarta-feira, 30 Janeiro de 2013 as 2:10

Ainda não há nenhuma data para a cerimônia de posse de Kerry como secretário de Estado , mas ele participará de um evento de boas-vindas na segunda-feira nos EUA

Republicanos e democratas caracterizaram Kerry como o sucessor ideal de Hillary, que está se afastando quatro anos depois de ocupar o cargo. Kerry, 69, filho de um diplomata e veterano condecorado do Vietnã, havia sido considerado para a função mas foi preterido em 2009. Em vez disso se tornou presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, e Obama o encarregou de melhorar as relações estremecidas com o Afeganistão e Paquistão.

Ainda não há nenhuma data para a cerimônia de posse de Kerry, mas ele participará de um evento de boas-vindas na segunda-feira no Departamento de Estado.

A fácil aprovação de Kerry como o principal diplomata dos EUA tem um forte constraste com o tratamento mais duro para os outros indicados de Obama para cargos na segurança nacional - Chuck Hagel para a secretaria da Defesa e John Brennan para a diretoria da CIA.

A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, vista anteriormente como a favorita de Obama para suceder a Hillary, teve de retirar seu nome da disputa depois de republicanos terem criticado a forma como lidou com relatórios sobre o ataque a uma missão diplomática dos EUA em Benghazi, Líbia, em que o embaixador Chris Stevens e outros três americanos foram mortos.

Hagel, ex-senador republicano com dois mandatos, enfrenta forte oposição de alguns de seus colegas de partido que questionam seu apoio a reduções no arsenal nuclear e a cortes em gastos de defesa. Legisladores também questionaram se ele apoia suficientemente Israel e se opuseram a qualquer aceno ao Irã. Hagel tem a reputação de ser independente e às vezes diferenciou-se de seu partido em algumas questões.

Brennan enfrenta questões de republicanos sobre o vazamento de informação sigilosa da Casa Branca e de democratas sobre o uso pelo governo de aviões não tripulados para atingir supostos terroristas.


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