Os estudantes que ocupam a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) fecharam os portões da portaria principal da Cidade Universitária, no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (18). Eles ocuparam o prédio em 1º de outubro para pedir a aprovação da eleição direta para os cargos de reitor e vice-reitor. Os alunos cobram a retomada das negociações com a direção da universidade.
Os alunos estão do lado de fora da universidade com faixa de "Fora Alckmin" em fente ao portão da Avenida Alvarenga com a Rua Afrânio Peixoto. Um carro da Polícia Militar acompanha o ato de dentro da USP. Pedestres conseguem entrar pela portaria principal e carros estão sendo desviados para os outros portões da universidade.
Os estudantes afirmaram que pretendem bloquear a entrada principal até por volta das 11h ou quando o reitor João Grandino Rodas telefonar para os manifestantes.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) solicita aos motoristas que evitem circular pela região da Cidade Universitária, em razão de manifestantes que bloqueiam os portões da USP e impedem a utilização do local como passagem. Agentes de trânsito da CET estão acompanhando a manifestação e orientando os usuários.
Na terça-feira (15), a Justiça concedeu o prazo de 60 dias para que os estudantes desocupem o prédio da Reitoria. O desembargador José Luiz Germano, da 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), disse que o prazo permitirá que as partes dialoguem para chegar a um acordo e evitar uma intervenção policial.