O mês de outubro foi o mais seco dos últimos 12 anos no Sistema Cantareira, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Entre o dia 1º até esta sexta-feira (31), foram registrados 42,5 milímetros de chuva nos reservatórios. Isso corresponde a 32,5% do volume esperado, que era de 130,8 milímetros.
O nível das represas que abastecem atualmente 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo está com 1,7% da capacidade total, sem considerar a segunda reserva (volume morto) do Cantareira. Incluindo no cálculo a outra parte da reserva, que elevará o nível em 10,7 pontos percentuais, o nível chega a 12,4%.
A Sabesp afirma que ainda não iniciou a captação dos 106 bilhões de litros que estão disponíveis abaixo das comportas, referentes ao segundo volume morto. O uso já foi liberado pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo e a Agência Nacional de Águas (ANA).
Ainda de acordo com a companhia, a queda no nível dos reservatórios é resultado da crise hídrica no estado, considerada a pior dos últimos 84 anos. A Sabesp afirmou que está tomando todas as medidas necessárias para amenizar a estiagem, como bônus na conta de água para quem economizar e transferência de vazões entre os sistemas.
Medições de chuva
As medições diárias do Cantareira, além de registros de chuva e média histórica para o período, começaram a ser feitas em 2003 pela Sabesp. Desde então, o mês de outubro com índice pluviométrico foi o de 2008, quando choveu 175,2 milímetros, sendo que o previsto eram 132,8 milímetros.
Quedas
Já o Sistema Guarapiranga tem, desde julho, a pior situação entre os três maiores sistemas de abastecimento da Grande São Paulo. O sistema, que abastece 4,9 milhões de pessoas na capital, foi o que apresentou maiores quedas em pontos percentuais nos meses de julho, agosto, setembro e outubro.
Os números são piores, inclusive, que nos sistemas Cantareira e Alto Tietê. Apesar de abastecer uma população quase semelhante a do Cantareira, o Guarapiranga tem capacidade bem inferior: 171 bilhões de litros contra 1 trilhão do Cantareira.
O Sistema Guarapiranga começou a perder água com maior frequência a partir do mês de maio, quando perdeu 3,3 pontos percentuais. Antes disso, em fevereiro, março e abril, o nível d'água subiu nos três meses.
Quedas
Já o Sistema Guarapiranga tem, desde julho, a pior situação entre os três maiores sistemas de abastecimento da Grande São Paulo. O sistema, que abastece 4,9 milhões de pessoas na capital, foi o que apresentou maiores quedas em pontos percentuais nos meses de julho, agosto, setembro e outubro.
Os números são piores, inclusive, que nos sistemas Cantareira e Alto Tietê. Apesar de abastecer uma população quase semelhante a do Cantareira, o Guarapiranga tem capacidade bem inferior: 171 bilhões de litros contra 1 trilhão do Cantareira.
O Sistema Guarapiranga começou a perder água com maior frequência a partir do mês de maio, quando perdeu 3,3 pontos percentuais. Antes disso, em fevereiro, março e abril, o nível d'água subiu nos três meses.