Em São Paulo, greve de ônibus continua pelo segundo dia

fonte: UOl / BAND

Atualizado: Quarta-feira, 21 Maio de 2014 as 8:22

greve em spA greve dos motoristas e cobradores de ônibus continua nesta quarta-feira. Pelo menos 12 garagens de seis viações em São Paulo e duas na região metropolitana estão fechadas. A SPTrans, empresa que gerencia o transporte público na capital paulista, atualizou a lista das empresas cujos ônibus não estão circulando neste momento: Sambaíba, ViaSul, VIP (Garagem M’Boi Mirim), Santa Brígida, Via Sete e Gato Preto.

Na Grande São Paulo, as companhias Pirajussara, na região de Embu, e Viação Osasco, que atende a região de Osasco, também estão paradas.

Os Terminais da Lapa e Princesa Isabel estão fechados. Já no Terminal Pinheiros, na zona oeste, apenas três empresas estão operando: Consórcio Sete, Consórcio Plus e Transpass. O Terminal Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte, recebe apenas lotações, assim como o Pirituba. Telespectadores do Café com Jornal também relatam problemas no Terminal Santana.

Apesar da greve, a CET informou nesta quarta que o rodízio de veículos está mantido em São Paulo.

Guerrilha
Ontem, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu o transporte público de São Paulo e comparou a paralisação de motoristas e cobradores a uma guerrilha. “A minoria está fazendo um tipo de guerrilha inadmissível na cidade. Como é que você entra em um ônibus, manda o passageiro descer, o motorista não concorda com a sua tese e você também manda ele descer, coloca o ônibus na transversal, na rua, e joga a chave fora?”

Em entrevista ao Brasil Urgente, Haddad disse que a greve é um absurdo. “Houve uma assembleia aprovando o acordo nesta segunda-feira. O que houve hoje é que uma minoria simplesmente agiu na cidade de uma forma que nunca vi agir”.
Ele também defendeu as ações que teve desde que entrou no cargo no setor dos transportes. “Herdei uma situação muito ruim do transporte e mudei muito em um ano e meio. Hoje, nas faixas exclusivas, o ônibus anda 50% mais rápido do que antes”.

“Tem muita coisa para fazer ainda, mas o que foi feito em um ano, não foi feito em dez”, completou.

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