O chefe dos fiscais que deveria acompanhar a obra no prédio que desabou na zona leste de São Paulo diz que não pediu para paralisar a obra por um lapso de memória.
O funcionário da Prefeitura da capital Décio Soares de Lima foi ouvido nesta quarta-feira pela polícia e admitiu que sabia do embargo do edifício.
Mas segundo o delegado Luiz Carlos Uzelin, ele alegou que trabalhava muito no dia a dia e, por isso, se esqueceu de pedir a suspensão da construção em São Mateus.
A polícia também ouviu nesta quarta-feira o mestre de obras, Rubens Moreno, que apresentou detalhes que reforçam as irregularidades no terreno.
De acordo com Luiz Carlos Uzelin, foram encontrados materiais estranhos no subsolo, que podem ter comprometido a fundação do prédio.
O desabamento na zona leste de São Paulo deixou 10 mortos.