Os aumentos extras concedidos para o Sistema Anchieta-Imigrantes e para Rodovia Castello Branco se somam a que já tinha sido concedido no fim de julho para o Sistema Anhanguera-Bandeirantes. As concessionárias que administram as estradas não aceitaram o reajuste determinado pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp). Elas afirmam que o índice estava abaixo do previsto no contrato de concessão.
Aumentos de R$ 0,10, R$ 0,20 e R$ 0,40
A decisão judicial permitiu o aumento de R$ 0,40 na descida ao litoral. O valor que passou a vigorar em 1º de julho era de R$ 22. Antes dos reajustes, o pedágio custava R$ 21,20.
Nas três praças da Rodovia Castello Branco, administrada pela ViaOeste, os aumentos serão de R$ 0,10 e R$ 0,20, em relação ao que já era praticado em 1º de julho. Em Osasco, no km 18, e Barueri, km 20, o valor vai subir de R$ 3,50 para R$ 3,60. Já em Itapevi, no sentido interior, o aumento será de R$ 7 para R$ 7,20.
Nas demais praças da Castello, da Raposo Tavares e da Rodovia José Ermírio de Moraes, também administrada pela Viaoeste, os valores permanecerão os mesmos em razão de arredondamentos.
IPCA é motivo de polêmica: 6,13% para 6,37%
A variação pelo IPCA prevista em contrato, segundo a Viaoeste, e que foi de 6,37% durante um período de 12 meses até junho, não foi o índice usado no reajuste praticado a partir de julho. O governo do estado tinha autorizado um aumento de 6,13%. A Justiça aceitou os argumentos da concessionária e concedeu liminar autorizando o aumento com base no IPCA - o Índice de Preços ao Consumidor Amplo é calculado pelo IBGE.
A Artesp afirma que não foi notificada pela Justiça das decisões que favoreceram a Ecovias e a Viaoeste. No entanto, afirma que os usuários dos sistemas deverão guardar os comprovantes de pagamento dos pedágios para um eventual ressarcimento no futuro, já que a decisão é liminar e ainda será julgada novamente para um decisão consolidada no Tribunal de Justiça.