“Achamos que empregadores não devem pedir a senha do Facebook a possíveis futuros funcionários, porque não achamos que essa seja a coisa certa a se fazer”, disse Erin Egan, executiva responsável pela área de privacidade do Facebook, em um comunicado divulgado pela rede social nesta sexta-feira (23).
O posicionamento da companhia veio depois de uma série de notícias de que agências governamentais, empresas e instituições de ensino estavam pedindo as senhas para futuros funcionários ou alunos.
Egan conta que, nos últimos meses, viu crescer o número de relatos de empregadores tentando ganhar acesso aos perfis dos usuários ou a suas informações pessoais. “Essa prática mina as expectativas de privacidade e segurança dos usuários e de seus amigos”, disse a executiva. “Isso também expõe o empregador a uma responsabilidade legal.”
O Facebook afirma que, se você é um usuário da rede social, você não deve nunca compartilhar sua senha ou deixar outra pessoa acessar sua conta. Além disso, informa a rede social, as empresas podem não ter a políticas corretas e o treinamento necessário para lidar com informações privadas dos funcionários.
Mudanças
O Facebook anunciou uma série de mudanças em seu sistema de visualização de fotos na quinta-feira (22). A partir de agora, o visualizador mostrará automaticamente as imagens na maior resolução possível e o usuário poderá expandir a ferramenta para ocupar a tela inteira do computador.
Na última sexta-feira (16), o Facebook também informou que os anúncios nas atualizações de notícias dos usuários estão disponíveis no Brasil. Chamada de "Ofertas", a mudança significa que mensagens e posts de empresas serão integradas às atualizações de notícias que os usuários recebem em sua página inicial do Facebook – a publicidade não ficará mais somente do lado direito da página.
Ações
O Facebook entregou, no dia 1º de fevereiro, os documentos necessários para sua estreia na bolsa de valores, que está prevista para maio. Inicialmente, a expectativa da empresa de Mark Zuckerberg é arrecadar US$ 5 bilhões com a oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês). Essa seria a melhor estreia para uma empresa de internet, superando a do Google, de quase US$ 2 bilhões, em agosto de 2004 – ano em que o Facebook foi criado.