MENU

Japoneses criam robô que testa a tela de smartphones

Japoneses criam robô que testa a tela de smartphones

Atualizado: Quarta-feira, 22 Dezembro de 2010 as 11:59

A empresa Japan Novel Corp., com sede em Tóquio, apresentou um robô que é capaz de realizar operações em telas sensíveis ao toque de forma semelhante à mão humana. O robô, chamado de Quality Commander, tem como principal característica ser capaz de operar as telas sensíveis ao toque. Ele pode fazer movimentos de rolagem de páginas, passagem de fotos, cliques e duplo-cliques.

O site Crunch Gear explica que o robô tem uma câmera de alta velocidade, que irá verificar se o resultado obtido com o toque foi o esperado. O Quality Commander possui ainda um microfone integrado, para verificar os sons emitidos pelo aparelhos que, junto com a câmera, o torna capaz inclusive de identificar mensagens pop-up.

O site Asia Jin destaca que a Japan Novel indica o robô para os fabricantes de aparelhos e sistemas operacionais, que poderiam testar a mesma função por 100, mil vezes, ou quantas forem necessárias, já que muitos problemas só aparecem após um longo tempo de uso. Além disso, as máquinas podem trabalhar 24 horas por dia.

Robôs que testam teclados e outras interfaces homem-máquina não são novidade, sendo comuns na indústria há pelo menos 30 anos. Contudo, eles estavam relegados a teclados e botoeiras, uma vez que o desenvolvimento de telas de toque para dispositivos de uso frequente é recente.

As telas de toque, cujo formato, informações e disposição dos botões mudam de acordo com o que é selecionado, pedem um procedimento de teste bem mais complexo. Além disso, a durabilidade da tela é um fator muito mais importante do que seria a de um botão num teclado, já que a tela tem que ser substituída completamente em cado de pane, e é mais cara.

Os robôs serão vendidos por 5,9 milhões de ienes (cerca de R$ 120 mil) – em sua versão mais simples. O robô para testar celulares convencionais – sem touchscreen – é um pouco mais barato, na ordem de 4,55 milhões de ienes, ou R$ 92 mil.    

veja também