Estudo recente colocam as mulheres em alerta, com relação ao risco de saúde. Mulheres que têm o hábito de "assaltar" a geladeira durante a madrugada, aumentam o risco de câncer de mama.
Os pesquisadores descobriram que jantar cedo e fazer as refeições em horários definidos reduz o risco de desenvolver a doença. Fazer um intervalo maior entre o jantar e o café da manhã também ajudaria na prevenção.
É devido o fato que as mulheres que passam mais tempo de estômago vazio durante a madrugada conseguiriam obter um controle maior de seus níveis de açúcar no sangue, o que levaria a uma melhor condição de saúde.
Segundo explicações dos médicos, a cada três horas sem se alimentar, uma mulher teria um decréscimo de 4% no grau de glicose no organismo, independentemente da quantidade de comida ingerida.
Para o resultado, foram realizados pesquisas anteriormente de que mulheres com níveis de açúcar mais elevados no sangue têm maior tendências a desenvolver câncer, mesmo que não tenham diabetes. No estudo, as participantes relataram que se alimentam cinco vezes por dia, e que fazem jejum por uma média de 12 horas durante a noite.
As mulheres que informaram fazer jejum por mais tempo também eram as que consumiam menos calorias por dia, especialmente depois das 22h.
A especialista da Universidade da California, Catherine Marinac, explica que aumentar o jejum noturno pode ser uma nova estratégia para reduzir os riscos de câncer de mama.
"É uma mudança muito simples na dieta, e que, acreditamos, todas as mulheres podem adotar sem problemas. Isso poderia ter um grande impacto na saúde pública, além de não afetar o dia-a-dia das pacientes com contagens de calorias e nutrientes", esclarece ela.
A doutora Ruth Patterson, da mesma universidade, complementa. "As dietas para prevenção da doença geralmente focam no controle do consumo de carne vermelha, álcool e grãos refinados. No entanto, as novas evidências sugerem que o momento em que as pessoas comem, e com qual frequência elas fazem isso, também pode ter seu papel em relação aos riscos de câncer de mama".