Dor de cabeça: quando procurar um médico?

Segundo neurologista do São Camilo, é fundamental procurar orientação médica quando a dor de cabeça for cada vez pior e mais frequente.

fonte: Guiame

Atualizado: Quarta-feira, 27 Fevereiro de 2019 as 2:21

Cerca de 70% da população sofre do problema com frequência. (Foto: Nikodash/Shutterstock)
Cerca de 70% da população sofre do problema com frequência. (Foto: Nikodash/Shutterstock)

Após estudos recentes, divulgados em março de 2018, a dor de cabeça foi classificada pela Organização Mundial da Saúde como uma das dores mais incapacitantes. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, cerca de 70% da população do país sofre do problema com frequência.

A intensidade ou região afetada é diversa, assim como suas causas. Uma noite mal dormida, picos de estresse ou desequilíbrios hormonais são fatores recorrentes. Os tipos mais comuns de dor de cabeça são enxaqueca com e sem aura (com sintomas visuais e sensitivos — ou sensibilidade à luz e barulho), cefaleia tensional (excesso de tensão nos músculos do pescoço e da cabeça, que ficam junto ao crânio) e cefaleia cervicogênica (causada por hérnia de disco, artrose, problemas posturais ou excesso de contratura muscular, motivado por estresse e ansiedade).

Segundo o neurologista atuante na Rede de Hospitais São Camilo de SP, Dr. Fabiano de Moraes, é fundamental procurar orientação médica quando a dor de cabeça for súbita, quando for extremamente intensa ou quando ela se torna diária ou progressiva (cada vez pior e mais frequente).

Também é fundamental estar atento a outros sintomas associados a ela, como visão dupla, desequilíbrio, fraqueza ou dormência de algum lado do corpo, além de febre e perda de peso. “São considerados sintomas preocupantes que devem motivar a busca imediata de um melhor diagnóstico”, esclarece o neurologista.

Tomar analgésicos com frequência também é um sinal de alerta. “Os analgésicos quando tomados mais de duas vezes na semana, podem fazer o papel contrário do esperado. Eles pioram a dor em vez de melhorá-la. Isso acontece porque os medicamentos acabam sensibilizando mais o cérebro permitindo que a dor se torne crônica”, finaliza Dr. Fabiano.

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