Usada para o trabalho em ambientes fechados, a claridade de lâmpada e tela do computador, é capaz de atingir a camada profunda da pele. Com isso, facilita o apareciemento de manchas e linhas de expressão. Para proteger, é aconselhável usar um protetor cutâneo que reduz o impacto negativo da iluminação.
“Dentro de casa ou no escritório, o mais indicado é usar filtros físicos, facilmente identificados pela cor branca, cuja formulação leva dióxido de titânio, que é responsável por bloquear a ação da luz artificial sobre a pele”, explica Fernanda Casagrande, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (DAA), sobre o uso
específico de bloqueadores solares específicos.

"Devido a essa exposição constante às lâmpadas e à tela do computador é comum as pessoas que usam protetor solar apenas ao sair de casa notarem a presença dos melasmas (manchas acastanhadas) sobre a cútis", alerta Vanessa Metz, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Quanto maior a potência da lâmpada mais alta será a emissão de claridade, sendo mais prejudicial do que a luz do computador, cuja radiação é baixa.
Fique tranquilo
De acordo com publicação feita na revista científica Photochemistry and Photobiology, a luz de ambientes fechados é menos prejudicial à pele, comparado à exposição aos raios solares. Para se ter uma ideia, oito horas de luz artificial equivalem a um minuto e 20 segundos de banho de sol em um dia claro de verão.
“No entanto pessoas que estão sendo submetidas a tratamentos de pele, como peeling e laser, ou que têm doenças desencadeadas pelo sol, como o lúpus, devem se proteger sempre contra a luz branca”, completa Fernanda.
Com informações de: Terra