A melhor notícia que o mundo já ouviu veio de um túmulo vazio. Jesus venceu a morte, arrancou o aguilhão da morte e matou a morte, ressuscitando dentre os mortos. O túmulo vazio de Jesus é o berço da igreja, a pedra de esquina da nossa fé e o fundamento da nossa esperança. O apóstolo Paulo, expôs essa gloriosa doutrina em 1Coríntios 15.1-58, enfatizando três verdades exponenciais.
Em primeiro lugar, quanto ao passado, a ressurreição de Cristo é um fato histórico incontroverso (1Co 15.1-11). O evangelho da nossa salvação está estribado em três colunas: Cristo morreu segundo as Escrituras, Cristo foi sepultado e Cristo ressuscitou segundo as Escrituras. A morte de Cristo não foi um acidente nem a ressurreição de Cristo foi uma surpresa. Os céticos, besuntados de empáfia, buscam artifícios para negar esse fato incontroverso. Dizem que Cristo nem chegou a morrer, mas apenas teve um desmaio. Outros dizem que seus discípulos roubaram seu corpo. Outros, ainda, dizem que as mulheres foram no túmulo errado naquela manhã de domingo. Mas, Paulo elenca vários grupos para os quais Jesus apareceu depois de ressurreto. Precisaríamos admitir que se Cristo não ressuscitou um engano salvou o mundo; uma mentira seria a melhor notícia que o mundo já ouviu. A verdade incontroversa, porém, é que, de fato, Cristo ressuscitou!
Em segundo lugar, quanto ao presente, a ressurreição de Cristo é o fundamento da nossa fé (1Co 15.12-34). Se Cristo não ressuscitou, os mortos também não ressuscitarão e se não há ressurreição de mortos, então, os homens estão desassistidos de esperança. Se Cristo não ressuscitou, a pregação do evangelho é vazia de conteúdo. Se Cristo não ressuscitou, a fé cristã é um corolário de dogmas sem qualquer proveito. Se Cristo não ressuscitou, os apóstolos foram falsas testemunhas e os maiores embusteiros da história, pois afirmaram, em nome de Deus, o que jamais ocorreu. Se Cristo não ressuscitou, não existe qualquer possibilidade de redenção para o pecador, e então, todos estariam condenados por seus pecados. Se Cristo não ressuscitou, aqueles que já morreram na esperança da vida eterna pereceram inevitavelmente. Se Cristo não ressuscitou, então, os cristãos são as pessoas mais infelizes, pois toda a sua crença não passou de uma tola ilusão, de uma esperança malfadada. A realidade incontroversa, entrementes, é que Cristo ressuscitou como o primeiro da fila de todos os filhos de Deus que se levantarão dos túmulos, para receberem um corpo de glória.
Em terceiro lugar, quanto ao futuro, a ressurreição de Cristo é a âncora da nossa esperança (1Co 15.35-58). Cristo ressuscitou com um corpo de glória; e nós, também, receberemos um corpo semelhante ao corpo de sua glória. Teremos um corpo imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual e celestial. Não haverá mais cansaço nem fadiga. Não haverá mais doença nem dor. Não haverá mais defeito físico nem morte. Nosso corpo vai brilhar como o firmamento e resplandecer como as estrelas para sempre e eternamente. Quando Jesus voltar, em sua majestade e glória, os mortos ouvirão a sua voz e sairão dos túmulos, uns para a ressurreição da vida e outros para a ressurreição do juízo. Então, nós que cremos no Filho de Deus, veremos que o nosso corpo mortal será revestido da imortalidade e o nosso corpo corruptível será revestido da incorruptibilidade. Então, a morte, o último inimigo a ser vencido, tragada pela vitória, será lançada no lago de fogo, e nós, com gozo inefável, alegria indizível, reinaremos com Cristo para sempre e sempre. Oh, irmãos, exultemos com grande alegria, pois não caminhamos para um entardecer sombrio, mas para o romper do dia eterno! Não caminhamos para a escuridão de um túmulo gelado, mas para o fulgor da glória celeste! Temos uma viva esperança! Seguimos as pegadas de Jesus, aquele que venceu a morte e está vivo pelos séculos dos séculos. Aleluia!
- Hernandes Dias Lopes