Mais uma vez, e pela graça de Deus, iremos comemorar a Páscoa Cristã. Apesar de muitos enxergarem este momento como uma simples tradição, a verdade é que, à luz da doutrina cristã, se trata de algo que vai muito além de um costume qualquer, e que não tem absolutamente nada a ver com ovos de chocolate ou coelhos.
A Páscoa é a celebração da morte e ressurreição de Jesus Cristo, este é o ponto central. Como resultado, é também a anunciação de que Deus, por amor à humanidade, entregou o seu único Filho para morrer por nós, a fim de que pelo reconhecimento do seu sacrifício, arrependimento e confissão dos nossos pecados, fôssemos salvos através dEle.
Este é o verdadeiro e único sentido da Páscoa. Se trata, portanto, de um momento onde ao mesmo tempo em que lamentamos a morte de Cristo, também celebramos a sua vitória sobre Satanás e seus demônios, pois Ele ressuscitou ao terceiro dia após a sexta-feira da Paixão, e agora vive à destra de Deus.
Entretanto, assim como no Natal, outra importante celebração cristã que trata do nascimento de Jesus, o secularismo deturpou o real sentido da Páscoa, buscando dar outra conotação à celebração. Basta observarmos como as mídias, propagandas de TV e outros meios de comunicação retratam esse momento.
A ênfase está no comércio de chocolates, bem como no feriado destituído do seu sentido histórico-religioso. Quem se encarrega de trazer à tona a pessoa de Cristo para a Páscoa, são às tradições mantidas por séculos pelas igrejas cristãs, onde o sofrimento e a crucificação do Filho de Deus são postos no seu devido lugar.
Se não fosse o trabalho das igrejas evangélicas e católicas, resgatando anualmente o real sentido da Páscoa, esta celebração já teria perdido por completo a sua ligação com a pessoa de Jesus.
Felizmente, sabemos que por não se tratar de uma simples tradição, mas de um evento histórico que faz parte dos relatos bíblicos, a Páscoa cristã continuará existindo, independentemente do quanto a cultura anticristã tente lhe descaracterizar, pois é Deus que a mantém.
Ainda assim, como cristãos, devemos ter a responsabilidade de cultivar dentro das nossas casas o real sentido da Páscoa, e não apenas nas celebrações da igreja. Precisamos ensinar aos nossos filhos a importância de manter a devoção ao que realmente diz respeito à morte e ressurreição de Jesus, a fim de que o mundo não tire deles essa consciência.
Essa é uma obrigação da qual não podemos abrir mão, como Igreja do Senhor, mesmo que o único interesse de parte da sociedade seja consumir chocolates e aproveitar um dia de feriado numa mesa de bar. Cada um responderá a Deus por suas escolhas. Façamos, portanto, a nossa.
Marisa Lobo é psicóloga, especialista em Direitos Humanos, presidente do movimento Pró-Mulher e autora dos livros "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo".
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