MENU

A bênção de Deus

Qual é a parte de Deus e qual é a minha quando se fala de administração do dinheiro?

fonte: Guiame, Paulo de Tarso

Atualizado: Quarta-feira, 23 Outubro de 2019 as 12:47

(Foto: Getty)
(Foto: Getty)

Dando continuidade aos estudos sobre José, filho de Jacó, que eu considero o maior administrador financeiro do Antigo Testamento, quero agora conversar com você sobre a bênção de Deus.

Por que é importante abordar este assunto? Porque per­cebo que temos muita dificuldade para entender a seguinte questão: Qual é a parte de Deus e qual é a minha quando se fala de administração do dinheiro? Quero que você saiba dis­cernir bem essas coisas para que possa fazer bem a sua parte e deixar com Deus aquilo que só ele pode fazer.

Antes, porém, de falar sobre José, quero falar um pouco sobre Jacó, o pai de José. Jacó teve muita dificuldade para adquirir esse discerni­mento. Se você estudar a história de Jacó, perceberá que ele queria vencer com suas próprias forças. Ele tentou comprar por um prato de comida o direito de filho mais velho, que era de seu irmão Esaú. Mais tarde ele enganaria seu pai, pas­sando-se por Esaú, para ganhar a bênção que devia ser dada a seu irmão. E foi por aí.

Mas ele recebeu o troco dessas arti­manhas quando seu tio Labão prometeu dar a ele sua filha Raquel, mas a trocou por Lia. Duro golpe para quem passou 7 anos trabalhando pesado. Só mais tarde, quando ele lutou com o anjo de Deus, ele reconheceu que não poderia ser bem-sucedido sem a bênção divina. Aí ele disse ao anjo: Não o solto enquanto o senhor não me abençoar (Gênesis 32.26).

Vejamos agora como José lidou com essas questões. Você deve lembrar que José foi vendido traiçoeiramente pelos seus irmãos e foi comprado por Potifar, um oficial do faraó. Agora a Bíblia diz que o Senhor estava com José. E Potifar percebeu isso. Veja o que diz o relato bíblico: O Senhor Deus estava com José. Ele morava na casa do seu dono e ia muito bem em tudo (Gênesis 39.2).

Perceba que José era um trabalhador fiel, mas ele confiou em Deus. José não recorreu a estratégias humanas para con­seguir o que queria. Deus o estava abençoando.

Depois José foi parar na prisão. Porém, mais uma vez o Senhor estava com ele e ele foi conduzido a uma posição de liderança no cárcere. Ainda quando José intercedeu por sua vida junto ao copeiro do faraó, o copeiro se esqueceu dele até a hora marcada por Deus para que sua bênção viesse soberanamente sobre sua vida. O próprio faraó mandou chamar José e depois o colo­cou como governador de todo o Egito.

Posteriormente, Deus abençoou José fazendo com que a terra produzisse muito trigo durante os anos de fartura. E mesmo durante os anos de fome, Deus o abençoou, fazendo com que sua administração sobre a escassez fosse bem-sucedida. Por último, Deus o abençoou dando a ele a oportunidade de se reconciliar com seus irmãos e reencontrar seu pai, voltando ao convívio familiar.

Conclusão: Em sua vida financeira, Deus faz a parte dele e você faz a sua. Decida que você trabalhará buscando o bem das pessoas e não apenas o retorno financeiro, que será generoso, que fará suas reservas financeiras, que evitará dívidas e que gastará o dinheiro com sabedoria. Mas lembre-se de que, sem Deus, nada disso será bem-sucedido, pois o próprio Jesus declarou: Sem mim vocês não podem fazer nada (João 15.5).

Por Paulo de Tarso, pastor, engenheiro e mestre em Teologia.  Fundador do Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia. É autor dos livros “Sucesso Financeiro” e da série “Finanças em Ação”.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

veja também