
Durante a ação evangelística em massa, chamada “The Million Month” (“O Mês do Milhão”), 7.278 pessoas aceitaram Jesus em 34 cidades da Europa.
Organizada pela Awakening Europe, o movimento realizou evangelismos simultâneos do dia 21 de junho a 6 de julho. Cristãos, ministérios e igrejas se reuniram e saíram às ruas, e testemunharam os frutos do Evangelho.
No último sábado (19), o ministério compartilhou nas redes sociais: “A história do continente europeu está mudando. Deus nos surpreendeu com os testemunhos mais incríveis de unidade no corpo de Cristo em toda a Europa durante o Mês do Milhão”.
“Muitas pessoas foram salvas. Nunca se tratou de números, mas de vidas individuais, cada uma tendo um encontro único com seu Salvador. Glória a Jesus”, acrescentou.
Segundo a Awakening Europe, a ação evangelística resultou em 7.278 salvações e 73.153 compartilhamentos do evangelho em 34 cidades europeias.
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Líderes de diferentes países testemunharam o que Deus fez em suas cidades durante os evangelismos de rua.
A cada dois dias após o evangelismo, cada cidade participante realizou o encontro "Noites de Glória", com o propósito de adorar, compartilhar testemunhos e receber mais instruções para a ação.
Em Kiev, capital da Ucrânia, uma líder contou: “Em nossa última Noite de Glória, o que seria em uma pequena sala, acabou sendo um evento ao ar livre para aproximadamente 1.000 pessoas”.
E continuou: “Isso foi no meio de uma guerra. É perigoso reunir um número tão grande de pessoas assim e tivemos resistência das autoridades até uma hora antes do evento. Porém, Deus teve a palavra final e nós adoramos o Senhor, louvamos seu nome e oramos pela Ucrânia”.
Na cidade de Tessalônica, na Grécia, o líder Peter Dimitriades relatou que um padre foi impactado por meio dos evangelismos:
“De repente, ouço alguém dizendo: ‘Você é o Peter Dimitriades do Mês do Milhão? Vim te ver, onde está o time? Quero cumprimentar a todos’”.
E continuou: “Na tarde de domingo, recebi uma mensagem de texto: ‘Posso ir ao culto da Noite da Glória?’ Ele foi e ficou sentado durante todo o culto. Eu disse ao pastor Ben que essa foi a primeira vez que um padre ortodoxo realmente se sentou em um de nossos cultos”.
Peter, explicou que para os padres ortodoxos o movimento cristão é considerado uma seita, uma heresia. No entanto, esse padre foi atraído pela mensagem de Cristo.
Em Zagreb, capital da Croácia, uma líder chamada Olivera afirmou que eles tiveram um número histórico de salvações.
“1.500 compartilhamentos do Evangelho e 212 salvações! Você pode pensar que este não é um número enorme, mas eu garanto que para Zagreb, Croácia, isso é enorme e histórico”, declarou ela.
“Eu tinha me reunido com pastores que me disseram: ‘Olivera, nós amamos seu entusiasmo, mas isso não é possível em nossa nação. Você não entende que não temos uma cultura de evangelismo, não fazemos evangelismo, não nos reunimos e o tamanho de nossas igrejas está entre 25 e 50 pessoas, em média, 50’”, acrescentou.
Ela observou que esta era a realidade da cidade: “Eu realmente precisava ter fé e acreditar nas profecias de que Deus traria salvações em massa para esta nação”.
Já em Dublin, na Irlanda, uma líder contou que pessoas da Irlanda do Norte e da Irlanda do Sul se reuniram durante as ações no país. “Preciso que vocês entendam que isso em si é um milagre”, disse ela.
“Estamos vendo pessoas continuando nas semanas seguintes, depois de nos dizerem que queremos continuar fazendo isso juntos. Vemos como é lindo se unir no Reino e ir para a missão”, acrescentou.
Segundo ela, as pessoas ainda estão saindo às ruas, onde várias igrejas diferentes estão envolvidas.
“É um milagre. Acredito que essa seja uma das razões pelas quais vimos Deus se derramar em tão grande medida. Vimos que compartilhamos o Evangelho ao longo das duas semanas com 1.318 pessoas registradas e 302 pessoas dizendo sim a Jesus”.
‘As pessoas estão muito mais abertas do que imaginamos’
Em entrevista exclusiva ao Guiame realizada durante a ação, o evangelista Ben Fitzgerald, líder da Awakening, contou que os frutos da campanha têm sido maiores do que imaginava.
“As pessoas estão muito mais abertas do que imaginamos. Quando dizemos que Jesus não é uma religião morta, mas um Salvador vivo — que morreu por elas e quer um relacionamento pessoal com elas —, percebemos que estão muito receptivas”, testemunhou.
“A Europa está longe de estar morta. Estamos chocados com o que estamos vendo neste momento. São almas europeias. Eu moro na Europa há quase 10 anos. Nunca senti o campo tão pronto para a colheita quanto agora. O Céu está sorrindo com isso”.
Por fim, o ministério compartilhou: “Estamos no meio da história da Europa sendo mudada. Ela deve continuar, deve se multiplicar. Jesus, nós nos comprometemos totalmente com você, nos rendemos e dizemos sim”.