
Uma enfermeira cristã está levando as boas novas do Evangelho à comunidade ainda não alcançada na Indonésia, através de seu atendimento médico domiciliar.
A International Christian Concern (ICC), uma organização de ajuda a cristãos perseguidos no mundo, forneceu suprimentos médicos para Irene, numa estratégia de evangelização em uma comunidade que não conhece Jesus, no maior país islâmico do mundo.
“Quando você pensa no ministério da ICC, você provavelmente pensa primeiro em nossas ações de ajuda à vítimas de perseguição. Mas uma das minhas partes favoritas deste ministério é construir a igreja em alguns dos cantos mais perigosos do mundo”, disse Jeff King, diretor da organização.
A enfermeira está viajando de casa em casa, cuidando de seus pacientes e compartilhando o Evangelho de Cristo em uma comunidade de maioria muçulmana e hostil ao cristianismo.
“Agradeço a Deus por sua graça para comigo. Ele respondeu ao meu desejo de servir através da minha profissão. Agora posso pregar livremente. Eu compartilho as boas novas toda vez que encontro um paciente”, testemunhou Irene.
Perseguição da Indonésia
A Indonésia é um país perseguido, classificado na 28° posição da Lista Mundial da Perseguição 2022 da Portas Abertas.
Recentemente, a sociedade indonésia está assumindo um caráter islâmico mais conservador, logo a situação dos cristãos vem se deteriorando a cada dia. Nos últimos dois anos, num intervalo curto de seis meses, houve três ataques aos cristãos, que resultaram em oito mortes.
Em lares muçulmanos, quem se decide pelo cristianismo sofre violência verbal por parte dos familiares e acabam se isolando por causa da nova fé.
A violência física acontece somente em algumas regiões. Em certos pontos, como Java Ocidental ou Aceh, grupos islâmicos extremistas são fortes e influenciam a sociedade e a política. Se pegarem cristãos evangelizando, as consequências podem ser ruins.
Além da opressão islâmica, há outras fontes de perseguição, como os grupos religiosos violentos, cidadãos e quadrilhas, líderes religiosos não cristãos, oficiais do governo, partidos políticos e grupos de pressão ideológica.
Os grupos cristãos não tradicionais tendem a ter dificuldades para obter permissão para construir igrejas. Mesmo quando conseguem, não é possível cumprir todos os requisitos legais. Além disso, as autoridades locais os ignoram frequentemente.