
A cidade de Minneapolis, nos EUA, foi palco de uma tragédia na manhã desta quarta-feira (27), quando Robin Westman, de 23 anos, abriu fogo durante uma missa de volta às aulas na Escola Católica da Anunciação.
O ataque ocorreu por volta das 8h30, quando o atirador disparou através dos vitrais da igreja, matando duas crianças – uma de 8 anos e outra de 10. Além disso, 14 crianças e 3 adultos ficaram feridos.
Segundo a polícia, o atirador também tirou sua vida.
O diretor do FBI, Kash Patel, informou que a agência "está investigando o ataque como um ato de terrorismo doméstico e crime de ódio contra católicos."
Updates on the shooting in Minneapolis, Minnesota:
— FBI Director Kash Patel (@FBIDirectorKash) August 27, 2025
The FBI is investigating this shooting as an act of domestic terrorism and hate crime targeting Catholics.
There were 2 fatalities, an 8-year-old and a 10-year-old. In addition, 14 children and 3 adults were injured.
The… https://t.co/ErFZpSieKS
Segundo autoridades locais, o ataque foi premeditado. Horas antes, Westman havia publicado vídeos no YouTube contendo um manifesto com mensagens codificadas, fantasias violentas e referências ao autor do massacre de Sandy Hook.
Ódio a cristãos
O caso está sendo tratado como um ataque com motivações múltiplas, incluindo componentes religiosos e psicológicos.
Equipamentos encontrados pela polícia incluíam frases perturbadoras, como “matar Donald Trump” e a provocação “Onde está o seu Deus?”, escrita em um carregador de munição.
A frase “Onde está o seu Deus?”, encontrada entre os pertences do atirador, levantou discussões sobre o caráter simbólico do crime, cometido em um local de culto e durante uma celebração religiosa.
“Foi um ataque espiritual, zombando do Todo-Poderoso justamente no lugar onde crianças iam para adorar”, escreveu a página cristã Bible Verse.
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“As Escrituras respondem a essa arrogância:
“Diz o tolo em seu coração: Não há Deus.” (Salmo 14:1)
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois tudo o que o homem semear, isso também colherá.” (Gálatas 6:7)
O cantor e missionário Sean Feucht, líder do movimento Let us Worship, escreveu em seu Instagram que aquelas crianças inocentes foram mártires. E concluiu: “Estamos vivendo uma guerra espiritual.”
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O artista cristão destacou que o “atirador da Igreja Católica de Minneapolis postou um vídeo perturbado no YouTube antes do ataque, mostrando Jesus em um alvo, bem como as armas que ele usaria, nas quais estavam escritas frases como:
“Onde está o seu Deus?”
“Mate Donald Trump”
“Por que tão Queer?”
Transgênero
Documentos judiciais indicam que Robin Westman mudou legalmente de nome em 2020, após se identificar como transgênero. Anteriormente homem biológico, seu nome era Robert Westman.
Em suas anotações, ele expressava conflitos de identidade. “Eu sei que não sou uma mulher, mas definitivamente não me sinto como um homem”, confessou.
O criminoso também fantasiava sobre se tornar um “monstro sobre crianças indefesas” e detalhava ataques à Escola da Anunciação, onde estudou na infância.
Um dos vídeos mostrava o suspeito esfaqueando um desenho de uma igreja enquanto falava sobre suicídio.
Líderes religiosos e autoridades locais pedem orações pelas vítimas e suas famílias, incluindo a do próprio atirador.
A investigação segue em andamento, e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.