Cientistas divulgam evidências de que Adão e Eva existiram

Biólogos e arqueólogos encontraram sinais de que o Jardim do Éden foi o berço do início da civilização e que todos os humanos descendem de um único casal.

fonte: Guiame, com informações de Daily Mail

Atualizado: Terça-feira, 7 Janeiro de 2025 as 3:43

Adão e Eva da novela Gênesis da Record. (Foto: Imagem ilustrativa/Reprodução/YouTube/Record Cabo Verde).
Adão e Eva da novela Gênesis da Record. (Foto: Imagem ilustrativa/Reprodução/YouTube/Record Cabo Verde).

Um grupo de estudiosos revelaram que encontraram evidências científicas da existência de Adão e Eva, confirmando o relato bíblico de Gênesis.

Segundo o Daily Mail, arqueólogos encontraram sinais de que o Jardim do Éden existiu e que foi o berço do início da civilização como conhecemos hoje.

Já pesquisadores de Biologia comprovaram que os humanos compartilham um único ancestral comum, que conforme a Bíblia, foi Adão, criado do pó da Terra pelo próprio Deus.

Evidências arqueológicas mostraram que o Éden estava localizado em uma região entre os rios Tigre e o Eufrates, que hoje é o leste da Síria, o noroeste da Turquia e a maior parte do Iraque.

A descoberta dos pesquisadores repete o relato bíblico que afirma que um rio flui através do Jardim do Éden, e se divide em quatro braços: o Pisom, o Giom, o Tigre e o Eufrates.

“Isso faz algum sentido do ponto de vista textual, porque não apenas o relato bíblico diz que o jardim ficava 'no leste', ou seja, a leste de Israel, mas também menciona os rios Tigre e Eufrates em conexão com o Jardim do Éden”, afirmou o professor Eric Cline, arqueólogo clássico e bíblico da Universidade George Washington.

Crescente fértil


Região no Iraque que compreendeu a Mesopotâmia. (Foto: Unsplash/حسن).

Além disso, os estudiosos acreditam que a região foi o lugar onde as primeiras plantas foram cultivadas e os primeiros animais foram domesticados, entre 10.000 e 20.000 anos atrás, durante a revolução neolítica.

A área, chamada de “Crescente Fértil”, possuía sedimentos ricos em nutrientes dos dois rios, permitindo que os primeiros grãos fossem plantados e colhidos por humanos.

Foi nesta região que os seres humanos passaram de caçadores e coletores para agricultores, nascendo assim os primeiros assentamentos permanentes.

“Esta área também pode ter se tornado um paraíso agrícola para os residentes locais após a invenção da irrigação durante o quarto milênio aC", explicou o professor Eric.

Ancestral universal

Na área da biologia, estudiosos descobriram que não há nenhuma evidência nas teorias atuais que descarte a existência de um único casal que originou toda a humanidade.

Pesquisas com DNA mostraram que todas as pessoas são descendentes de uma única mulher. Chamada pelos cientistas de “Eva Mitocondrial”, ela é o ancestral feminino comum de todos os seres humanos.

Da mesma maneira, biólogos concluíram que também houve um 'Adão cromossômico Y' do qual se origina o cromossomo Y masculino em todos os seres humanos.

Em 1987, um grupo de geneticistas analisaram o DNA de 147 pessoas de todo o mundo e descobriram que seu ancestral em comum era a Eva mitocondrial, que provavelmente viveu na África há cerca de 200.000 anos.

Um estudo mais recente, realizado em 2013 com 1.200 homens da Sardenha, também mostrou que o ancestral comum 'Adão cromossômico Y' teria vivido cerca de 180.000 a 200.000 anos atrás.

"Todos os humanos vivos descendem de cada um desses ancestrais universais. O mesmo pode ser dito para todos os vivos em 1 d.C., ou todos vivos quando a história registrada começa. Dois deles podem ser um casal em particular, chamado Adão e Eva nas Escrituras, de quem todos descendemos”, comentou o Dr. Joshua Swamidass, biólogo da Universidade de Washington, em artigo na Perspectives on Science and Christian Faith.

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