
Uma igreja foi acusada de “proselitismo” (empenho de converter pessoas à religião) por servir fatias de pizza grátis a estudantes de três escolas do ensino médio de Seattle, em Washington (EUA).
Embora o distrito escolar de Seattle tenha permitido a ação da igreja Bethany Community Church, o sindicato que representa os funcionários da cantina escolar fez um protesto na última semana, alertando que a oferta de pizzas podem resultar em demissões na cafetaria, de acordo com o site Fox News.
A União Internacional de Engenheiros de Operação lançou uma campanha para intimidar e ameaçar a igreja. Os funcionários da cantina escolar acusaram a igreja de "prejudicar as famílias e a comunidade de forma consciente e delibera, através de suas ações."
A União de Senhoras do Almoço ainda acurou a igreja de "atrair" alunos para fora do prédio da escola com "alto teor de gordura e pizzas calóricas que estiveram guardadas dentro do porta-malas de um carro".
De acordo com o pastor de jovens Nick Steinloski, que liderou a distribuição de pizzas grátis, questionou o fato de ser alvo das cantinas. "Nós não estamos contando a eles uma história da Bíblia antes de distribuir a pizza", disse ele à emissora de televisão KOMO.
Steinloski ressaltou que apenas gostaria de mostrar aos alunos que a igreja se preocupa com eles. Por outro lado, os funcionários da cantina não se convenceram com a explicação do pastor. Eles ameaçaram iniciar uma greve, a menos que a igreja finalize sua ação.
Os funcionários alegam que seu salário é baseado no número de refeições que são vendidas e que, com menos refeições, seriam necessários menos trabalhadores. "Isso significa que um número de famílias perderiam os benefícios de saúde e a renda básica", disse o sindicato em um comunicado.
Para não inflamar a situação, a igreja resolveu parar de servir pizzas grátis no almoço, e irá investir na ação depois da escola. "Nos preocupamos com os funcionários, nos preocupamos com os funcionários imigrantes e com quem trabalha aqui na escola", disse Steinloski.