O presidente do Museu da Bíblia em Washington, DC, revelou que o imã de uma mesquita local ficou tão emocionado enquanto explorava as exposições com sua família que pediu aos seus amigos muçulmanos que também visitem o museu.
Durante a Convenção Internacional Comunicadores Cristãos na semana passada em Nashville, o presidente do Museu da Bíblia, Cary Summers, disse que ele está consistentemente surpreso com a "mistura de pessoas" que vai visitar o local, que abriu em novembro de 2017.
"Quem vem ao museu? O mundo está chegando. Nem todos são cristãos, evangélicos, mas são pessoas de todo o mundo", disse ele, acrescentando que a maioria dos visitantes simplesmente vai lá para "aprender algo" sobre a Bíblia.
"O Museu recebeu um dos imãs de uma das mesquitas em Washington e nossa equipe passou três horas com ele [no museu]. Ele trouxe sua esposa e cinco filhas", Summers compartilhou. "Ele me viu uma semana depois e ele me disse que ele esteva lá, o que eu sabia, e eu perguntei: 'O que você achou?'. Ele disse: 'Estou lhe dizendo a todos os muçulmanos que eles deveriam vir a este museu".
Summers revelou que desde a sua abertura, o Museu recebeu mais de 340 mil visitantes de um conjunto diversificado de origens religiosas, geográficas e culturais.
"Eu recebi uma mensagem de uma pessoa no outro dia e ela disse: 'Enquanto estávamos lá, do nosso lado direito estavam os judeus ortodoxos caminhando conosco, e no nosso lado esquerdo estavam os agnósticos. E todos amaram o museu", recordou Summers.
Três semanas depois que os convidados saem do museu, eles recebem um questionário, que lhes pergunta: "Como o Museu da Bíblia fez você se sentir?".
"A resposta número um que recebemos é: 'Ele me dá esperança", disse Summers. "Ter isso como sua resposta número um mostra que as pessoas estão procurando algo hoje, e eles estão encontrando isso na Bíblia".
O museu, que exigiria 72 horas para ser visitado em sua totalidade, inclui mais de 130 mil metros quadrados pés quadrados de artefatos históricos, exibições interativas e informações extensas sobre a Bíblia. As principais atrações incluem uma réplica da imprensa de Gutenberg, 400 artefatos históricos que mostram como a Bíblia mudou ao longo do tempo, primeiras edições da Bíblia King James, fragmentos do Pergaminho do Mar Morto e uma aldeia interativa de Nazaré. Ele também apresenta a Bíblia do roqueiro Elvis Presley, a maior coleção privada de Torás do mundo, e cenas de histórias bíblicas como o grande dilúvio e a Arca de Noé.
Além disso, o museu inclui um restaurante que serve "alimentos da Bíblia" e um jardim na cobertura com variedades de plantas que são mencionadas na Bíblia.
Localizado próximo ao Capitólio dos Estados Unidos em Washington, D.C., o museu não opera com nenhum financiamento do governo, mas abre suas portas para o público gratuitamente.
"A Bíblia conseguirá derrubar muralhas para nós", disse Summers.
Summers, Steve Green - presidente do conselho do Museu da Bíblia - e sua esposa, Jackie, foram entrevistados pelo presidente e CEO do NRB, Jerry A. Johnson, que pediu aos Green que identificassem sua "novidade favorita" sobre o museu.
Steve Green apontou para a parte do local, que usa a tecnologia mais recente para oferecer aos visitantes a oportunidade de gravar um clipe sobre como a Bíblia agiu em seus próprios corações e vidas.
Os visitantes podem "deixar isso para a posteridade. Isso deixa seus filhos ou netos entrarem e ouvirem o que a Bíblia significa para você", disse ele. "Isso fala sobre como a Bíblia está influenciando você agora".
Steve Green disse que, embora houvesse "lutas e desafios" ao longo do processo de construção do museu, Deus claramente esteve no meio de toda a operação.
"Sabíamos que este era o projeto de Deus, e nós simplesmente fizemos parte disso", disse ele.
Mais informações sobre o Museu da Bíblia estão disponíveis no museumofthebible.org.