
Durante a manifestação em 7 de setembro de 2025 na Avenida Paulista, em São Paulo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez um discurso emocionado em que denunciou uma “ditadura judicial” e afirmou estar tendo sua liberdade religiosa cerceada.
Entre lágrimas, Michelle afirmou no “Reaja Brasil” que não pode mais realizar cultos em sua própria casa “porque ele [o ministro Alexandre de Moraes] não permitiu”.
“Eu estou tendo a minha liberdade religiosa perseguida”, declarou, em tom de indignação, dirigindo-se ao pastor Silas Malafaia, que acompanhava o ato.
“O senhor foi o meu pastor, o senhor sabe que eu sempre fiz culto doméstico na minha casa. Hoje eu tenho que ir para a casa dos outros para orar, toda semana”.
‘Momento difícil’
A ex-primeira-dama disse que pediu liberação judicial para “os meus irmãos para estarem comigo nesse momento difícil”. Porém, foi negada.
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Ela lamentou a “maldade” enfrentada pela família e afirmou que, apesar do momento ser difícil, mantém confiança na justiça divina:
“Eu agradeço a Deus porque sei em quem tenho crido (…) nossa nação vai ser livre dessa ditadura judicial”.
O discurso de Michelle ocorreu em meio a um protesto por liberdade e pela anistia aos presos do “8 de Janeiro”, marcado por forte tom religioso e político.
Ela criticou os supostos abusos do Supremo Tribunal Federal, afirmando que as liberdades de expressão e religiosa de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, também estariam sendo violadas.
Além disso, declarou que o artigo 5º da Constituição brasileira – que, entre outras garantias, assegura a inviolabilidade do lar e a liberdade de expressão – está sendo desrespeitado.