Um voo da companhia Southwest Airlines foi forçado a fazer pouso de emergência nesta terça-feira (17) no Aeroporto Internacional da Filadélfia, nos Estados Unidos.
Um dos motores do Boeing 737-700 explodiu a mais de 9 mil metros de altura, segundo o Conselho Nacional de Segurança de Transportes. A explosão matou um passageiro e quase sugou outro de uma janela quebrada.
Dentre os 144 passageiros, a pilota do avião, Tammie Jo Shults, de 56 anos, está sendo considerada uma heroína. Uma das primeiras mulheres a ser piloto de caça na Marinha dos EUA, ela anunciou com calma o problema técnico ao controle de tráfego aéreo e solicitou ambulâncias na pista.
“A pilota Tammy Jo foi tão incrível! Ela nos colocou em segurança em Philly”, disse a passageira Amanda Bourman no Instagram. “Deus enviou seus anjos para nos vigiarem. Eu realmente ouvi alguém dizer: ‘existe um Deus!’”.
Shults nunca poderia ter se tornado uma pilota de avião se não estivesse tão determinada desde cedo. Segundo o blog F-16, ela tentou participar de um trabalho sobre a carreira da aviação na escola, mas foi informada de que a profissão não aceita meninas.
Nascida no Novo México, Shults nunca perdeu a vontade de voar mesmo depois de estudar medicina no Kansas. Ela foi uma das primeiras mulheres a pilotar o F-18 e se tornou instrutora antes de deixar a Marinha em 1993 e se juntar à Southwest.
Cristã, ela se casou com um colega piloto e juntos tiveram dois filhos. Shults afirma que sentar na cadeira de capitã deu a ela “a oportunidade de testemunhar Cristo em quase todos os voos”.