Rumores de Guerra: França quer Exército pronto para possível confronto com Rússia em 4 anos

Chefe do Exército francês diz que o país precisa se preparar para um eventual conflito em território europeu, diante da crescente ameaça russa.

fonte: Guiame, com informações do Purefix e Euronews

Atualizado: Quinta-feira, 23 Outubro de 2025 as 1:01

O general Fabien Mandon ressaltou o risco de um confronto “violento”. (Imagem ilustrativa gerada por IA)
O general Fabien Mandon ressaltou o risco de um confronto “violento”. (Imagem ilustrativa gerada por IA)

O chefe do Estado-Maior do Exército francês, general Fabien Mandon, afirmou nesta quinta-feira (23) que a França deve estar preparada para um possível confronto com a Rússia dentro de três a quatro anos.

A declaração, feita durante um discurso oficial, marca uma mudança de tom na política de defesa francesa e reflete a crescente preocupação com o cenário de segurança na Europa, informa a Euronews.

Segundo Mandon, “a Rússia pode ser tentada a fazer a guerra em nosso continente”, e por isso a França precisa acelerar sua prontidão militar.

Guerras e rumores de guerra

Quando países começam a conjecturar a possibilidade de entrar em uma guerra, estudiosos em escatologia lembram as profecias bíblicas que apontam para esse tempo de instabilidade global.

Jesus já havia alertado, em Mateus 24:6-7:

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino.”

Essas palavras têm sido a principal fonte bíblica em momentos de tensão internacional, especialmente quando potências militares mencionam a possibilidade de um novo conflito em larga escala.

Para muitos líderes cristãos, esses eventos são sinais proféticos que devem despertar atenção e vigilância espiritual.

O pastor Lamartine Posella, líder da YAH Church, afirma que “esse tipo de ação pode trazer a Terceira Guerra Mundial”.

Ele alerta que o cristão ore e se disponibilize a usar o tempo, antes do fim, para evangelizar. E que saiba discernir o tempo em que estamos vivendo.

Já o teólogo e jornalista Daniel Lopez observa que os alinhamentos entre nações e os riscos de uma guerra de grande escala estão “mexendo no tabuleiro profético”. Em seus artigos e palestras, ele destaca que “a guerra já começou nos bastidores” e que os crentes devem interpretar esses sinais à luz das Escrituras, sem cair em alarmismo, mas com consciência dos tempos.

Lopez tem comentado publicamente sobre riscos de guerra de grande escala. Em um de seus vídeos, ele abordou temas como “Terceira Guerra Mundial”, falando sobre a possível preparação dos EUA para um eventual conflito global.

O evangelista Franklin Graham tem reiterado a necessidade de oração pela paz, reconhecendo que “somente Deus pode resolver conflitos tão complexos”, como o da Ucrânia e Rússia.

Ele pede que os cristãos mantenham o foco na intercessão, lembrando que a guerra traz sofrimento para inocentes de ambos os lados.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o evangelista Franklin Graham. (Foto: Associação Evangelística Billy Graham)

O pastor Greg Laurie, líder da Harvest Christian Fellowship, em Riverside, Califórnia, associa a escalada de conflitos à aproximação dos eventos descritos na Bíblia sobre os “últimos dias”.

Ele reconheceu recentemente que há muitos que acreditam que a Rússia desempenha um papel importante na profecia do fim dos tempos devido à sua suposta identidade como Magogue do Livro de Ezequiel, cujo líder (Gog) invadirá Israel nos últimos dias.

“Você não pode olhar para o que está acontecendo na Ucrânia agora e não se preocupar com isso, especialmente quando você olha para o que a Bíblia diz sobre Magogue”, disse Laurie em uma entrevista.

“E se a Rússia é Magogue – e eu acho que um bom caso foi feito para isso – muitos estudiosos acreditam nisso, muitas pessoas que eu respeito acreditam nisso ... então essa agressão de sua parte em relação ao povo da Ucrânia é certamente algo que deve chamar a atenção de um estudante da Bíblia.”

Entre essas vozes de diferentes países, há um consenso: as guerras e rumores de guerra é um chamado à fé, à oração e à prontidão espiritual diante dos sinais que o próprio Cristo anunciou.

Moscou e Ocidente

O general Mandon ressaltou o risco de um confronto “violento”, alinhando-se à mesma avaliação divulgada na semana passada pelos serviços de inteligência da Alemanha.

O alerta surge em meio à intensificação das tensões entre Moscou e o Ocidente.

O chefe do Estado-Maior francês observa que a Rússia tem “perdido a inibição no uso da força”, mas afirma que Moscou “não poderá nos intimidar se estivermos determinados a nos defender”.

O governo francês já vem respondendo a esse cenário com um aumento significativo no orçamento de defesa.

Para 2026, os gastos militares devem subir cerca de 13%, alcançando 57,1 bilhões de euros, o equivalente a 2,2% do PIB nacional.

O plano inclui modernização de armamentos, fortalecimento das forças aéreas e investimentos em tecnologia de defesa e cibersegurança.

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