
O presidente dos EUA, Donald Trump, fez seu primeiro discurso sobre o Estado da União ao Congresso americano neste domingo (04). Entre os diversos temas abordados, destacou questões relacionadas à ideologia de gênero e às cirurgias de transição para crianças.
Trump destacou a proibição de ideologias transgênero nas escolas e a interrupção de financiamentos para instituições que realizam cirurgias de transição em menores de idade.
Cerca de 200 a 300 convidados participaram do discurso na Câmara, segundo o USA Today. Dentre eles, aproximadamente duas dúzias receberam um convite diretamente do presidente ou da primeira-dama, Melania Trump, enquanto outros compareceram a pedido de membros do Congresso.
Um casal presente ouviu de Trump sobre seu compromisso de eliminar a ideologia de gênero nas escolas.
"Meu governo também está trabalhando para proteger nossas crianças de ideologias tóxicas nas escolas. Alguns anos atrás, ... descobriram que a escola de seu filho, sem o conhecimento deles, havia realizado a transição social de seu filho de 13 anos. Diretores e professores estavam enganando os pais enquanto incentivavam alunos e funcionários a chamá-lo por outro nome e a usar outros pronomes”, disse.
“Hoje, ela está aqui, militando contra essa forma de abuso infantil. Obrigado”, agradeceu o presidente à mãe da criança.
Trump disse que histórias como essa são a razão pela qual, logo após assumir o cargo, assinou uma ordem executiva proibindo as escolas de doutrinarem crianças com a ideologia de gênero.
“Também assinei uma ordem cortando todo o financiamento público de qualquer instituição que se envolva em mutilação sexual da nossa juventude”, afirmou.
E continuou: “Agora, quero que o Congresso aprove uma lei que proíba e criminalize permanentemente a mudança de sexo em crianças, encerrando de uma vez por todas a mentira de que qualquer criança possa estar ‘presa no corpo errado’. Isso é uma grande farsa”.
“Nossa mensagem para todas as crianças da América é: você é perfeita exatamente da forma como Deus a criou. Estamos removendo essa ideologia das escolas, das nossas Forças Armadas e da nossa sociedade. Nós não a queremos. Ela é um problema. Ela é prejudicial. E já saiu de cena."