
Nesta sexta-feira (24), o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu anunciou que aviões de seu país bombardearam e destruíram bases do grupo extremista Estado Islâmico (EI), na fronteira com a Síria.
Pelo menos três caças F-16 partiram da base aérea de Diarbaquir e dispararam mísseis contra bases do EI, no vilarejo de Havar (Síria), segundo a imprensa local.
Autoridades turcas informaram em Ancara (capital da Turquia) um comunicado prévio sobre a incursão foi emitido ao governo sírio e que - que poderia isentar a Turquia de acusações de violação do espaço aéreo do país vizinho.
Em paralelo aos ataques, mais de 290 suspeitos de envolvimento com Estado Islâmico também foram presos pela polícia turca.
A agência de notícias Dogan informou que cerca de 35 terroristas do EI foram mortos no ataque aéreo.
"O país está determinado a combater todos os grupos terroristas, sem distinção", disse um comunicado do governo turco, publicado pela rede "Al Arabiya".
O clima na Turquia tornou-se ainda mais tenso, após um atentado na cidade de Suruc (fronteira com a Síria), na última segunda-feira (20), deixando ao menos 30 mortos e 100 feridos.
Na última quarta-feira (22), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan conversou com Barack Obama (EUA) e ambos concordaram em acirrar o combate aos terrorismo.