Ex-abortista se converte e passa a defender a vida: “O aborto é brutal”

O Dr. John Bruchalski foi incentivado a começar a trabalhar fazendo abortos através de seus professores na faculdade de medicina.

fonte: Guiame, com informações da Live Action

Atualizado: Quinta-feira, 4 Maio de 2023 as 9:40

Dr. John Bruchalski em entrevista à Live Action. (Foto: Reprodução/YouTube/Live Action)
Dr. John Bruchalski em entrevista à Live Action. (Foto: Reprodução/YouTube/Live Action)

Dr. John Bruchalski, ex-abortista, foi criado em uma família católica pró-vida. Porém, na faculdade de medicina, com a intenção de querer fazer o “bem” para mulheres, ele começou a realizar abortos com auxílio de seus professores.

Até que um dia foi confrontado e reconheceu as verdades sombrias da lucrativa indústria do aborto, bem como sua esperança para o futuro.

John se tornou obstetra/ginecologista para ajudar as mulheres a terem uma vida saudável. Ele queria ser um excelente médico e achava que isso significava que ele teria que fazer qualquer coisa.

Durante a faculdade, professores particulares realizavam abortos e permitiam que os alunos assistissem e participassem, justificando que havia um problema de superpopulação. 

Os procedimentos de aborto

John relembrou como foi seu primeiro procedimento de aborto e afirmou:

“Estava acabando com a vida dos mais inocentes de nossa família humana. O homem que me ensinou isso me perguntou várias vezes: 'Você tem certeza?'”.

Ele disse que tinha certeza e estava animado para fornecer o melhor “cuidado” que pudesse para as pacientes.

Depois de realizar o procedimento do primeiro trimestre em uma grávida de 10 a 12 semanas, ele pôde ver os braços e os ossos do bebê na vasilha. 

Ele sentiu um “peso” em seu coração e após um tapinha nas costas de seu professor, saiu da sala percebendo que havia matado um bebê.

“A realidade é que sabemos que é uma vida. ‘Por que não há mais abortistas?’ Porque o aborto é brutal e mata humanos inocentes”, afirmou ele.

Causar morte ou trazer vida?

Um dia, enquanto dirigia, John se deparou com um centro de recursos para gestantes e viu que eles ofereciam alternativas ao aborto e se interessou pela abordagem. 

Ele se envolveu com a instituição e passou a frequentar a igreja novamente, mas continuou a cometer abortos durante sua residência. Até que uma noite, uma mulher grávida de 22 semanas entrou em trabalho de parto. 

Ele trabalhou para interromper o parto e salvar o bebê. Mas na sala ao lado, outra mulher, de 22 ou 23 semanas, não queria seu bebê, então ele quebrou a bolsa gestacional para abortar a criança, que nasceu viva.

“Como é que em dois quartos, eu poderia salvar um, mas não o outro? Não há ciência aqui? Não há verdade? Não há justiça? Quem é o menor? São todos parte da família humana”, declarou ele.

John visitou uma igreja e afirmou que as escamas espirituais saíram de seus olhos e ele entendeu que precisava parar de cometer abortos.

Quando voltou para casa, ele declarou pela primeira vez em 15 anos: “As Escrituras são reais. Isto não é uma piada". 

Segundo a Live Action, o médico poderia ter triplicado seu salário cometendo abortos, mas em vez disso escolheu a vida.

Alerta aos profissionais da saúde

John confrontou seus professores ao compartilhar que não poderia mais participar de abortos ou fertilização in vitro, e que tinha um “fogo ardente” para mudar a forma como praticava a medicina.

Anos depois, ele e sua esposa, Caroline, abriram o “Tepeyac OB/GYN” em seu porão antes de levantar fundos para seu próprio prédio pró-vida. Eles fizeram parceria com centros de gravidez e acabaram se tornando uma instituição sem fins lucrativos. 

Ele é o fundador da Divine Mercy Care (organização sem fins lucrativos que promovem a saúde pró-vida) o e autor do livro “Two Patients: My Conversion from Abortion to Life-Affirming Medicine” (“Dois pacientes: minha conversão do aborto para a medicina de afirmação da vida”).

“É muito mais corajoso não abortar”, disse ele. 

E continuou fazendo um alerta aos profissionais de saúde: “Então agora, se você realmente acredita que é chamado para a medicina – estudante de enfermagem, enfermeira, obstetrícia, todas as áreas – ‘De onde veio esse chamado?’. Estamos olhando para o futuro e posso dizer, agora está realmente parecendo mais brilhante”.

O doutor tem grandes expectativas para o futuro e acredita que os defensores do aborto estão ajudando a expor a política e o extremismo por trás de sua legalização.

“Acho que temos a verdade do nosso lado. Isso é o mais importante. Nós temos ciência", concluiu o doutor.

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