Homem abandona feitiçaria e aceita Jesus após ser evangelizado por missionário chinês

Após conhecer Jesus, Romi testemunhou a salvação de seus familiares na Malásia.

fonte: Guiame, com informações de Portas Abertas

Atualizado: Quarta-feira, 18 Junho de 2025 as 5:02

Romi. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)
Romi. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

Um homem que cresceu em uma comunidade pagã na Malásia conheceu Jesus após a visita de um missionário chinês que o evangelizou e o apresentou a Cristo.

Apesar de se considerar cristão, Romi não sabia nada sobre o cristianismo além do fato de que o Natal é uma data cristã.

Desde cedo, ele acreditava nas superstições e rituais praticados em sua comunidade e não entendia a Bíblia.

“Quando eu era criança, não conhecia Jesus de verdade. Eu conhecia o nome de Jesus, mas não pensava nele como meu salvador”, disse Romi à Portas Abertas.

“Ele tentava aprender mais sobre Cristo, mas a única Bíblia da casa estava em indonésio, um idioma parecido com o malaio, porém muito difícil para uma criança entender. Não havia ninguém que pudesse explicar as Escrituras e seu significado”, acrescentou a missão.

Rituais pagãos 

Na comunidade de Romi, mesmo que muitas pessoas se considerem cristãs, é muito comum a crença em feitiçaria e nos curandeiros. 

As pessoas estão sempre procurando os curandeiros locais e participam com frequência dos rituais. 

“Acreditar em feitiçaria era normal”, contou ele.

Apesar de ter uma Bíblia em casa, a mãe de Romi sabia pouco sobre a fé cristã, pois não havia quem explicasse a Palavra de Deus à família.

Segundo a Portas Abertas, essa é uma situação comum na Malásia, onde, apesar de o Evangelho ser conhecido, as pessoas não têm oportunidade de crescerem na fé e serem batizadas por falta de líderes locais. 

Até os 34 anos, Romi continuou procurando os curandeiros e participando de rituais. 

Em 2000, um evangelista chinês chegou à vila de Romi e começou a pregar sobre Cristo e ensinar as pessoas a como ler a Bíblia. 

Isso mudou a vida de Romi para sempre. A partir dos estudos bíblicos, ele aprendeu que Deus não se agrada da bruxaria e começou sua caminhada de fé.

Tempo depois, o missionário levou um pastor parceiro da Portas Abertas para a comunidade. 

“O pastor se mudou para nossa vila para nos ensinar mais sobre a Bíblia e nos discipular. Nós começamos a orar e compartilhar o que aprendemos sobre as Escrituras”, relatou Romi.

O evangelista chinês também levou Bíblias em malaio para o povoado. Agora, as pessoas têm acesso à Palavra de Deus em seu próprio idioma. 

Com a ajuda do pastor, as Escrituras começaram a criar raízes no coração de Romi, porém, ele passou a ser excluído por seus vizinhos.

“Eu tenho vizinhos e amigos que não compartilham da mesma fé. Alguns entendem que eu me tornei cristão, outros, não. Eles não se importam mais com minha família e não querem mais estar conosco”, disse ele.

Oportunidade de compartilhar o Evangelho 

Um dia, o irmão de Romi, também convertido, faleceu. Então, os familiares fizeram um funeral cristão e oraram juntos. 

No entanto, seus sobrinhos, que não eram cristãos, quiseram manter as tradições locais e fizeram um ritual com medo de que espíritos malignos viessem atrás deles após a morte do pai.

Nesse momento, Romi aproveitou a ocasião para falar sobre Jesus e explicou aos sobrinhos que o sangue de Cristo na cruz pagou por todos os pecados da humanidade, portanto, as trevas não tem mais poder sobre os filhos de Deus.

Apesar do avanço do Evangelho na região, ainda hoje existe uma pressão contra o cristianismo. A Portas Abertas informou que manter os antigos costumes pagãos pode, inclusive, garantir benefícios do governo.

Mas, os cristãos seguem firmes, mantendo sua esperança em Cristo: “Não importam as provações, nós acreditamos que Jesus está vivo e é o único digno de louvor”.


Romi e sua filha, Wafa. (Foto: Reprodução/Portas Abertas)

As Bíblias e os materiais de discipulado entregues por parceiros locais da Portas Abertas na Malásia ajudaram a família de Romi a fortalecer seu relacionamento com Deus.

“Muitos cristãos não entendiam a Bíblia e não sabiam como pregá-la. Nós aprendemos muito com os discipulados”, disse Romi. 

Sua filha, Wafa, também se converteu e frequenta os estudos bíblicos. Atualmente, ela faz parte do ministério de jovens da igreja na comunidade. 

“Hoje eu sei que Jesus é Deus e eu posso orar diretamente para ele pedindo cura. Jesus é o único de quem preciso”, testemunhou Wafa.

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