- Maicon vai jogar mais algumas temporadas ainda, assim como Cafú. Nós sabemos o que ele gosta de fazer quando não está em campo. Às vezes conversamos sobre isso. No entanto, ele tem uma força natural no trabalho. Quando ele se aposentar, acho que vai desaparecer do mundo do futebol.
O empresário de Maicon, Antonio Caliendo, evitou falar muito sobre o afastamento que tirou seu cliente da seleção brasileira. Ainda assim, o agente disse que não imagina que o lateral-direito, cortado da delegação que está nos Estados Unidos para enfrentar o Equador em amistoso nesta terça-feira, voltará a defender a equipe.
- Eu não posso comentar o incidente, mas posso dizer que Dunga e (Gilmar) Rinaldi são bons amigos e que, se o treinador tomou uma decisão tão grave como esta, ele não vai voltar (para a Seleção) - disse, em entrevista à "Tele Radio Stereo", citando o treinador do Brasil e o coordenador de seleções.
O jogador se reapresentou horas depois do prazo determinado pela comissão técnica para a volta à concentração em Miami. O prazo permitido era 20h (local) da noite de sábado. Porém, o atleta, de 33 anos, só apareceu no hotel por volta de 7h (local) de domingo.
Com óculos escuros e um boné para esconder o rosto, ele chegou nesta terça-feira no Aeroporto Fiumicino, em Roma, após deixar Miami, e não falou com a imprensa italiana. O jogador é esperado pelo treinador Rudi Garcia, e a expectativa é que ele se apresente logo mais na sua equipe.
Além de falar sobre o episódio que colocou seu cliente na manchete nos últimos dias, Caliendo disse que o lateral-direito, que defendeu a Seleção nas duas últimas Copas, não deve parar de jogar futebol tão cedo.