Paolo Guerrero foi absolvido por unanimidade nesta segunda-feira em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Todos os relatores entenderam que o atacante não teve a intenção de empurrar o árbitro Leandro Bizzio Marinho, na vitória do Bragantino sobre o Corinthians, em Cuiabá, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Guerrero havia sido denunciado pela procuradoria do STJD por "agressão" ao árbitro. O lance não ocasionou nenhuma punição ao jogador durante o confronto e nem foi relatado em súmula. A amigos, Marinho disse que não viu intenção do corintiano ao acertá-lo.
O peruano foi enquadrado no artigo 254 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que trata sobre agressão. É o mesmo utilizado pela promotoria no caso de Petros, que recebeu suspensão de 180 dias por causa de um encontrão no juiz Raphael Claus no clássico contra o Santos pelo Brasileiro – o meia, porém, pode atuar amparado por um recurso do Corinthians.
Guerrero, que está fora do país defendendo a seleção do Peru numa série de amistosos, fez sua segunda defesa no STJD em menos de uma semana. No último dia 3, o jogador foi absolvido pela Terceira Comissão Disciplinar pela expulsão na partida contra o Grêmio, na Série A.
Auxiliar e Ferrugem também na pauta
Sidnei Lobo, auxiliar do técnico Mano Menezes, também foi julgado nesta segunda-feira. Ele foi punido com um jogo de suspensão por ofensas ao árbitro. Expulso no duelo com o Bragantino, Ferrugem foi outro a estar em pauta no STJD. Os relatores entenderam, porém, que um jogo de suspensão (já cumprido) era o suficiente.