Facebook tem hoje quase 800 milhões de
usuários no mundo (Foto: Thierry Roge/Reuters) O Facebook está perto de chegar a um acordo com o governo dos EUA sobre as acusações de que a rede social enganou os usuários sobre o uso de suas informações pessoais, informou o jornal Wall Street Journal.
O acordo, que aguarda aprovação final da comissão de comércio dos EUA, exigiria que o Facebook buscasse o consentimento dos usuários antes de fazer "alterações retroativas" nas suas políticas de privacidade.
Isso significa que o Facebook deve obter o consentimento do internauta para compartilhar os dados. O acordo ainda exigiria que o Facebook se submetesse a auditorias independentes de privacidade durante 20 anos.
O acordo se refere a uma queixa apresentada pela comissão em dezembro de 2009, que afirmava que mudança feita nas políticas de privacidade do Facebook expôs informações de usuários para aplicativos terceiros e anunciantes.
A rede social tornou dados do usuário como nome, fotos, cidade, e lista de amigos públicos por padrão, forçando os usuários a voltarem e redefinirem suas escolhas de privacidade. Na época, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg descreveu as mudanças como um "modelo mais simples para controle de privacidade.