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Uma visão cristã sobre o assassinato de Charlie Kirk

A comoção diante dessa tragédia não deve paralisar, mas mobilizar. Mobilizar para oração, para engajamento cívico, para firmeza na fé

fonte: Guiame, Marisa Lobo

Atualizado: Segunda-feira, 15 Setembro de 2025 as 2:48

Charlie Kirk. (Captura de tela/Instagram/charliekirk1776)
Charlie Kirk. (Captura de tela/Instagram/charliekirk1776)

O assassinato de Charlie Kirk não pode ser visto apenas como um ato político. Para aqueles que creem, ele representa também uma batalha espiritual. A Palavra de Deus nos lembra que “a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso” (Efésios 6:12). Isso significa que, por trás da violência visível, há uma guerra espiritual em curso, onde forças contrárias à verdade e à liberdade procuram calar aqueles que defendem valores eternos.

Charlie Kirk se tornou um símbolo para muitos jovens ao redor do mundo por sua coragem em levantar a bandeira de princípios conservadores, da defesa da família e da fé. Sua morte provoca uma profunda comoção, especialmente nos corações da juventude cristã, que vê nesse ato um alerta de que viver a verdade pode custar caro. Ao mesmo tempo, esse episódio pode se tornar um poderoso despertador espiritual: um chamado para que os jovens não se calem, mas se levantem com ainda mais convicção em defesa dos valores do Reino.

Jesus já havia advertido que “se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim” (João 15:18). O ataque a líderes cristãos e conservadores não deve ser interpretado como uma derrota, mas como cumprimento da promessa de que a verdade sempre enfrentará resistência. A história da Igreja mostra que o sangue de mártires e de líderes perseguidos se torna, paradoxalmente, semente de novos movimentos, despertando coragem em outros corações.

Para os jovens cristãos, a morte de Charlie Kirk deixa um legado: não desistir diante da hostilidade. Paulo, escrevendo a Timóteo, afirmou: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1 Timóteo 4:12). Essa é uma exortação atual — de que cada jovem, mesmo diante do medo, seja exemplo e voz profética em sua geração.

A comoção diante dessa tragédia, portanto, não deve paralisar, mas mobilizar. Mobilizar para oração, para engajamento cívico, para firmeza na fé. A morte de Charlie Kirk lembra que a vida é breve, mas também que a eternidade é certa. E, para aqueles que permanecem firmes no Senhor, há a promessa de que “se sofrermos, com ele também reinaremos” (2 Timóteo 2:12).

Em síntese: a dor desse assassinato pode se transformar em combustível espiritual para uma geração que, em vez de recuar, decide permanecer firme, convicta de que “a verdade vos libertará” (João 8:32).

 

Marisa Lobo (CRP 08/07512) é psicóloga, missionária, ativista pelos direitos da infância e da família e autora de livros sobre saúde mental, educação de filhos e autoestima infantil, entre eles "Por que as pessoas Mentem?", "A Ideologia de Gênero na Educação" e "Famílias em Perigo". Especialista em Direitos Humanos, preside o movimento Pró-Mulher.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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