Ataque do Hamas completa um ano e meio com 59 reféns ainda em cativeiro

Famílias dos reféns pressionam Israel e EUA por medidas mais eficazes que garantam o retorno dos cativos ao país.

fonte: Guiame, com informações da CNN Brasil e Reuters

Atualizado: Segunda-feira, 7 Abril de 2025 as 2:19

Reféns israelenses mantidos em gaza. (Foto: Instagram/stateofisrael)
Reféns israelenses mantidos em gaza. (Foto: Instagram/stateofisrael)

Após um ano e meio desde o ataque mais mortal do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, o grupo terrorista ainda mantém 59 reféns israelenses em cativeiro na Faixa de Gaza.

O ataque resultou na morte de aproximadamente 1.200 israelenses e no sequestro de 251 pessoas, incluindo cidadãos de diversas nacionalidades, inclusive brasileiros.

Após a invasão de aproximadamente 6.000 terroristas armados, que atacaram Israel por terra, mar e ar, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou guerra contra o Hamas.

Desde o ataque, houve tentativas de estabelecer cessar-fogo. Em janeiro de 2025, um acordo mediado pelo Catar e pelos EUA levou à liberação de 33 reféns, mas o cessar-fogo não se manteve, com hostilidades retomadas em fevereiro.

Recentemente, em março de 2025, o Hamas libertou quatro soldados israelenses em troca de 200 prisioneiros palestinos, como parte de um acordo de trégua. No entanto, 59 reféns ainda estão em cativeiro, com famílias pressionando os governos israelense e americano por ações mais eficazes.

Situação Atual

De acordo com a CNN Brasil, as famílias dos reféns têm pressionado os governos de Israel e dos EUA a adotarem medidas mais eficazes para assegurar o retorno dos cativos ao território israelense.

Em Washington para uma reunião com Trump, Netanyahu enfrenta protestos de manifestantes que pediram ao presidente americano que pressionasse o primeiro-ministro a cumprir os acordos de cessar-fogo anteriores.

Nesta segunda-feira (07), o Hamas disparou foguetes contra cidades no sul de Israel em resposta a supostos "massacres" de civis na Faixa de Gaza, segundo a Reuters.

O Exército de Israel relatou que cerca de 10 projéteis foram disparados, com a maioria interceptada, embora um ataque direto tenha ocorrido na cidade de Ashkelon, resultando em pelo menos um ferido, informou o Canal 12.

Atualmente, o Catar e o Egito atuam como mediadores, pressionando por um acordo de cessar-fogo que seja duradouro. Em agosto de 2024, os dois países emitiram ultimatos conjuntos, enfatizando a necessidade de um acordo para encerrar o conflito. Apesar desses esforços, um acordo sustentável ainda não foi alcançado.

A continuidade do conflito resultou em mais de 50.000 palestinos mortos desde outubro de 2023. As negociações envolvendo Israel, EUA, Hamas, Catar e Egito seguem em andamento, mas a situação permanece tensa, com enormes desafios para a liberação dos reféns e a restauração da paz na região.

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