
Um grupo de estudantes pró-Palestina invadiu um prédio de uma universidade e impediu judeus de assistirem às aulas, em Nova York, nos Estados Unidos, na última quarta-feira (26).
Dezenas de manifestantes, mascarados e com bandeiras palestinas, tomaram o prédio da Barnard College, faculdade de artes liberais afiliada à Universidade Columbia, para protestar contra a expulsão de dois alunos que haviam interrompido uma aula sobre a história de Israel, no início do semestre.
Durante a manifestação, os radicais impediram a entrada de universitários judeus às salas de aula e cantaram hinos contra Israel, como “intifada” e “Palestina livre”.
🚨BREAKING!🚨 Jewish student prevented from getting to class due to a pro-jihad building occupation by domestic terrorists at @BarnardCollege. @realDonaldTrump @TheLeoTerrell @AGPamBondi CALL THE NATIONAL GUARD. NOW. 🚨 pic.twitter.com/dUjAj5fdKV
— Jews Fight Back 🇺🇸🇮🇱 (@JewsFightBack) February 26, 2025
Uma estudante judia, Shoshana Aufzien, denunciou a conduta dos manifestantes em uma postagem na rede X.
“Eu deveria estar na aula agora. Meu professor e vários colegas foram ordenados pela segurança pública a ficar do lado de fora. Os manifestantes agrediram fisicamente a segurança. Um guarda simplesmente me disse para recuar para que eu não fosse atacada. A conduta da universidade é indefensável”, escreveu ela.
I'm supposed to be in class right now. My classroom is located directly above @BarnardCollege's main administrative office. My professor and several of my classmates were ordered by public safety to stand outside.
— Shoshana Aufzien🎗️ (@shoshanaaufzien) February 26, 2025
Protestors PHYSICALLY ASSAULTED security. A guard just told me… https://t.co/uKcXxqNVVh pic.twitter.com/GOptqdoeCg
A manifestação foi organizada pelo grupo “Columbia University Apartheid Divest”, uma coalizão liderada por grupos estudantis do “Students for Justice in Palestine” e “Jewish Voice for Peace”, conhecidos por sua posição anti-Israel.
Segundo publicações nas redes sociais, os manifestantes ficaram sentados em frente ao escritório da reitora da Barnard College, Leslie Grinage.
Em uma postagem na rede social X, o Columbia Students for Justice in Palestine informou as exigências do grupo para terminar a “ocupação”: reversão imediata das expulsões, anistia para todos os alunos punidos por atos pró-Palestina, um encontro público com a administração da universidade e a abolição do sistema disciplinar da Barnard.
Em nota ao jornal New York Post, a presidente da Barnard College, Laura Rosenbury, defendeu a decisão da universidade de expulsar os dois estudantes que interromperam a aula de história de Israel no início do semestre.
Os alunos foram flagrados distribuindo panfletos antissemitas, com uma imagem de uma bota pisando na Estrela de Davi e outra imagem da bandeira de Israel em chamas.
“Quando regras são quebradas, quando não há remorso, reflexão ou disposição para mudar, precisamos agir.”
Em 2024, um grupo de estudantes pró-Palestina também ocupou a Universidade Columbia em manifestação contra Israel. O protesto levou a intervenção da polícia e várias prisões.