Psicólogos Dr. Les Carter e Dr. Frank Minirth vão às raízes desse sentimento e ensinam como é possível virar o jogo com a ajuda divina
“A raiva não surge do nada. Todos nós temos necessidades psicológicas básicas que precisam ser atendidas de maneira adequada para podermos desfrutar de um equilíbrio emocional. Quando essas necessidades não são atendidas, experimentamos emoções desconfortantes, incluindo a raiva. A dificuldade persistente em lidar com a raiva implica necessidades psicológicas malresolvidas”.
Essa sensação é comum a todo ser humano. E desafiá-la de maneira errônea pode ocasionar consequências muito maiores do que um ataque de nervos. Perfeccionismo, racionalização emocional, exagero excessivo ou uma vida sem planejamento são e devem ser levados como problemas de saúde mental, mas que podem ser controlados com orientação especializada, como a dos doutores Les Carter e Frank Minirth.
A propósito, tal mudança não pode ser realizada apenas por meio do mero conhecimento racional. Essa mudança só acontece quando Deus age pela ação transformadora da obra do Espírito Santo, e ao orar com frequência, pedindo a intervenção divina.
Em O Manual da raiva, lançamento da editora Thomas Nelson Brasil, ambos psicólogos especializados em aconselhamento cristão e professores universitários no Texas, ensinam como controlar esse sentimento que aflige tanta gente. Segundo eles é possível governar a estabilidade emocional.
O livro é um guia prático para o cultivo de valores morais e saudáveis, que levam o leitor a refletir sobre suas posturas e sentimentos para que não caia nas armadilhas da fúria – como tristeza constante e até depressão. Os autores têm o objetivo de ressaltar que o controle desta sensação é uma reflexo da maturidade espiritual. Ou seja, se está em sintonia com Deus, é possível encontrar a força necessária para superar e eliminar esses sentimentos que atrasam. “A raiva é uma emoção comum a todas as pessoas. Por sermos imperfeitos em um mundo imperfeito, é certo que vamos encontrar essa emoção com alguma regularidade. Conforme passamos a conhecer e entender o seu processo, o controle sobre ela se torna cada vez mais simples”, afirmam.