Hoje em dia muitos pais podem se sentir perdidos na criação dos filhos. São muitas as fontes de exemplos ruins, seja na mídia, no bairro, na escola. Todo pai e toda mãe sabem bem que criar filhos é uma tarefa difícil e que não existe um manual de instrução. Tudo que eles querem é que a educação produza não apenas um comportamento adequado, mas também uma base sólida para os desafios que a vida reserva.
É grande o número dos que se sentem frustrados diante da indisciplina e da espiritualidade falha dos filhos. Por não saberem qual rumo seguir, muitos acabam optando por uma criação autoritária, marcada pelo controle acirrado e pela superproteção. Já outros pais entregam os pontos e largam os filhos à própria sorte. Mas nenhum dos dois extremos está correto.
Na obra “Espiritualidade em Família”, lançamento da Editora Mundo Cristão, Michelle Anthony, educadora com mais de 25 anos de experiência no ministério com famílias, apresenta dicas e exemplos sobre como pais e mães podem desempenhar o papel de modelos espirituais para seus filhos.
"Haveria melhor maneira de fazer nossos filhos se apaixonarem por Jesus do que nós, os pais, sermos testemunhas vivas do que isso significa? Há uma verdade quanto a sermos pais cheios do Espírito: Não podemos passar adiante aquilo que não possuímos", diz a autora.
Relacionamento com os filhos
Com essa perspectiva em mente, Michelle Anthony nos ensina como encontrar em Deus a base do relacionamento com nossos filhos. Desmistificando o ideal de perfeição paterna ou materna, a autora incentiva o leitor a buscar uma vida cheia do Espírito a fim de transmitir a vibração de sua fé para seus filhos.
O estabelecimento de uma dinâmica familiar favorável à fé autêntica, conforme aponta, é fundamental. Por essa razão, a autora compartilha estratégias para os pais criarem “dez ambientes”, a fim de que os filhos experimentem inspiração, motivação e vivência dos valores espirituais no dia a dia.
Espiritualidade em Família é um livro edificante que ajudará os leitores a desenvolverem o potencial como pai ou como mãe, sem preocupar-se em ser perfeitos, mas, sim, compromissados com a sublime tarefa de influenciar os filhos a serem amigos do Salvador.