Uma equipe de profissionais da saúde cristãos viajaram ao Líbano para atender refugiados e moradores em situação de vulnerabilidade social.
Onze voluntários, entre médicos, fisioterapeutas, dentistas, enfermeiras e outros profissionais, fizeram parte da missão “AMA (Associação dos Médicos Adventistas) no Líbano”.
Eles saíram de São Paulo e passaram 15 dias servindo em Majdal Anjar, uma cidade próxima à fronteira com a Síria.
O Líbano é formado por cerca de 5,5 milhões de habitantes, 1,1 milhão são refugiados sírios que fugiram da Guerra Civil em seu país.
Os voluntários cristãos atenderam gratuitamente milhares de libaneses e sírios – a maioria muçulmanos – em um total de 1.150 consultas.
“Lá pudemos atender refugiados de guerra, gente sem um lar definitivo, sem amparo algum e que passa por muito sofrimento. Poder separar um tempo para servir ao próximo me fez sentir parte da obra que Jesus realizou quando esteve aqui”, afirmou o doutor Fabiano Luz, presidente da AMA, em entrevista ao Notícias Adventistas.
Médicos voluntários brasileiros foram ao Líbano atender refugiados que vivem na fronteira com a Síria. (Foto: AMA).
Os atendimentos médicos foram feitos no prédio da prefeitura de Majdal Anjar e em um posto de saúde local. A equipe também distribuiu medicamentos gratuitamente aos pacientes que necessitavam.
“Decidimos levar dinheiro para comprar remédios e insumos para os sírios e libaneses. Dessa maneira, não precisamos carregar malas repletas de remédios, que mesmo com a documentação em dia, poderiam dar problema na alfândega”, explicou o doutor Edson Jara, coordenador geral da viagem.
Mesmo enfrentando diversos desafios, como o cansaço físico, receio pelas notícias de ataques no sul do Líbano e a barreira da língua árabe, os médicos cristãos pregaram o amor de Deus através de seus cuidados.
“Uma missão como essa demonstra na prática o amor de Deus, o carinho que Ele tem por cada pessoa”, comentou Edson.
“Poder dar orientações de saúde e atender pessoas carentes é como plantar uma semente do Evangelho, porque surge a oportunidade de abraçar essas pessoas, de olhar em seus olhos, dar um sorriso e ouvir suas angústias. Isso nos faz desenvolver o amor, o carinho, a amizade e sentir de forma real a presença de Deus”, acrescentou.