Recém convertido é morto com facões após aceitar Jesus em Uganda

Abudu Amisi, de 22 anos, havia deixado o islã e se tornado cristão há apenas duas semanas.

fonte: Guiame, com informações de Morning Star News

Atualizado: Segunda-feira, 17 Julho de 2023 as 10:11

Homem de Uganda. (Foto: Imagem ilustrativa/Pixabay/Charles Nambasi).
Homem de Uganda. (Foto: Imagem ilustrativa/Pixabay/Charles Nambasi).

Um recém convertido foi morto brutalmente por muçulmanos, duas semanas depois de ter aceitado a Jesus, em Uganda.

De acordo com fontes locais ao Morning Star News, Abudu Amisi foi assassinado por deixar o islã e se tornar cristão. O ex-muçulmano morava no vilarejo de Kasanvu, distrito de Pallisa.

Após seis meses aprendendo sobre o Evangelho, Abudu se rendeu a Cristo no dia 22 de junho. Ele deixou esposa e um filho de 3 anos.

Segundo um pastor local, depois da conversão, Abudu passou a temer ser morto, porque tinha ligações com um líder muçulmano. O recém convertido chegou a se esconder em uma casa por segurança.

“Amisi estava com muito medo por sua vida por parte dos muçulmanos em sua aldeia. A igreja então o hospedou em uma casa alugada, e ele permaneceu dentro da casa por duas semanas”, relatou o líder, não identificado por razões de segurança.

No dia 8 de julho, Abudu e outros dois jovens foram comprar comida em um mercado em Kasasira, para um seminário de líderes da igreja.

Conforme um dos jovens, perto do mercado, um muçulmano os cumprimentou e conversou com Abudu durante 10 minutos.

“Depois de comprar os alimentos, começamos nossa jornada de volta à igreja. A cerca de 50 metros do mercado, as pessoas começaram a gritar e mencionar o nome de Amisi, dizendo: 'Aí vem o traidor do Islã. Ele não deveria ver a luz do dia’”, disse o jovem, não identificado por razões de segurança.

Ataque brutal

“Nesse momento, eles o cercaram e começaram a cortá-lo com facões, na cabeça, rosto e pescoço, e fraturaram suas pernas e mão”.

Os dois jovens fugiram e ligaram para o pastor da igreja, que chamou a polícia. “Eles tentaram resgatá-lo às pressas, mas era tarde demais, já haviam cortado Amisi, ele havia perdido muito sangue e morreu a caminho do Hospital Regional de Referência de Mbale”, afirmou o pastor.

O corpo do cristão permaneceu no necrotério, porque os líderes da igreja temeram que o enterro de Abudu provocasse mais ataques de muçulmanos na área. 

“Agora estamos contratando o Conselho do Condado de Pallisa para ajudar a chegar à família do falecido para seu enterro”, explicou o pastor.

Perseguição em Uganda

A polícia local está fazendo buscas para capturar os criminosos. O ataque foi apenas um dos muitos casos de perseguição a cristãos em Uganda. A perseguição religiosa tem sido uma realidade preocupante no país.

A liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e converter-se de uma religião para outra, é assegurada pela constituição de Uganda e por outras leis do país.

A população muçulmana em Uganda representa aproximadamente 12% do total, com maiores concentrações nas regiões orientais do país.

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