Na noite de sexta-feira (07), um ciclone extratropical provocou a formação de um tornado que devastou a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no sudoeste do Paraná, deixando um rastro de destruição, mortes e dezenas de desabrigados.
Pelo menos seis pessoas morreram – sendo cinco no município de Rio Bonito do Iguaçu e uma na vizinha Guarapuava – e mais de 1.000 ficaram sem moradia após o fenômeno climático.
A Defesa Civil do Paraná informa que cerca de 750 pessoas feridas foram atendidas pelos serviços de saúde nas regiões de Laranjeiras do Sul, Guarapuava e Cascavel.
Orações e ajuda social
Diante da gravidade da situação, a Igreja Universal do Reino de Deus no Paraná – especificamente os voluntários de Guarapuava e Laranjeiras do Sul – se mobilizaram rapidamente para prestar apoio às vítimas.
Já no sábado (08), foram distribuídas ao menos 250 cestas básicas, 2.000 garrafas de água, cobertores, roupas e calçados.
Além do apoio material, pastores relataram que muitas pessoas foram até os eles em busca de oração.
“A dor é muito grande e, apesar da situação, saíram dali mais confortadas”, disseram os pastores que estavam no local.
Tragédia
Moradores da cidade relatam o cenário dramático: casas arrasadas, ruas inteiras transformadas e o momento vivido como “puro desespero”.
Em poucas horas, comunidades inteiras se viram sem lar, sem estrutura e enfrentando grandes perdas materiais e emocionais.
A instituição informa que as doações continuam e convida qualquer pessoa interessada a procurar a unidade da Igreja Universal mais próxima para obter mais informações.
Panorama e perspectivas
Esta tragédia ressalta a vulnerabilidade de regiões afetadas por eventos extremos – no caso, a conjunção de um ciclone extratropical com a formação de tornado.
O fenômeno foi classificado preliminarmente como categoria EF3 (ou F3) na escala de Fujita, com ventos estimados acima de 250 km/h, e atingiu em muitos relatos cerca de 90 % das edificações da cidade foram danificadas ou destruídas.
A escala dos danos é alta, e a resposta emergencial demanda mobilização rápida, recursos materiais e apoio psicológico para as vítimas.
A atenção agora se volta para a reconstrução das residências, retomada de serviços públicos essenciais e suporte às famílias que perderam tudo. A atuação de organizações sociais – como a Igreja Universal – assume papel importante na etapa de alívio e recuperação.